SINAL FECHADO
 
 
              A gente lembra logo do Paulinho da Viola... ”pois é como vai?... eu vou bem e você? ...tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranqüilo... Quem sabe... Quanto tempo, pois é, quanto tempo... Me perdoe a pressa...”

                   Nesta semana que passou prevaleceu em mim esta calma do pensamento e do sentimento, de tal forma que mais parecia um desprendimento, uma semana em que fui aceitando e vivendo quase independente do meu desejo, este que também, discreto e pouco exigente, parecia mais querer adormecer do que desbravar a vida. Tomei consciência do amor de modo geral, entre meus filhos, eu pensava no amor do coração deles, suas ânsias e objetivos, mais ponderando do que desejando pensar. Fiquei meio que disponível para o que eles quisessem, pois, às vezes mãe e filhos ficam distantes, voltados cada qual para seus próprios objetivos.
Eles estavam muito animados nos seus interesses pessoais.
Meu pensamento só pensava, mas não questionava. Mais era o amor deles íntimos e pessoais, e eu ali á margem, como um anjo amado e que não interfere... Uma espécie de visão interior e não interferindo no passar dos momentos... Indo... acontecendo...

                   Zen é o estado desta semana. Coisa que a gente se distancia até de si mesmo, como se fosse outra pessoa. Pensando mais com os outros.

                    Introspecção acho.