MEXENDO NO BAU

MEXENDO NO BAU

Dizem os irônicos jovens que os velhos só falam do passado porque não têm futuro.

Hoje amanhecei com saudade de algumas passagens do meu passado ao mexer n baú para procurar um documento. Então encontrei o nr. 225 do dia 27/12/1972 da revista VEJA. Na pagina 74 há uma reportagem – PODER DA BARBATANA figurada por uma minha foto com uma barbatana ao lado do meu patrão. No dia 26.12 do mesmo ano, o Jornal do Comércio estampou a reportagem: CIDADÃO DE HONG KONG PEDE ELIXIR FEITO COM PARBATANA DE TUBARÃO, sobre a qual fala da exportação de barbatana efetuada por mim. Na reportagem aparece minha foto.

Ora, ora, foram momentos de grande emoção na minha vida profissional. Na mesma edição foi dado destaque a um desastre de avião com diversos mortos. A capa da revista VEJA estampava uma foto de soldados americanos preparando uma pequena árvore de natal, durante o conflito do Vietnam, sem paz e causador de centenas de mortos, inclusive que posteriormente a imprensa registrou uma garota vietnamista nua correndo na rua apavorada com os atos de guerra. Ela tornou-se famosa no mundo inteiro e me parece que ainda é viva nos USA para onde foi viver depois da guerra.

Na época o Milor Fernandes estava conquistando uma grande vitoria com a venda de l.100 exemplares do livro Trinta Anos de Mim Mesmo. E O Tarzan – Johanny Weismuller completava 68 anos e o desabamento do mercado Ideal no Rio de Janeiro, com mortos e feridos.

Foram fatos da vida comuns a qualquer pessoa e que não podem ser esquecidos porque o livro da memória é inesgotável.

também encontrei:

GERALDA – 13/04/1997

Hoje faz doze anos do teu desencarne,

Vivo e convivo com tua presença

Porque, mesmo sendo uma ação divina,

Não me conformo com tua ausência.

Da tua bondade e tolerância

Compreendo que fui muito ausente,

Não entendia a frieza do teu amor,

Mas amor não se mostra e sim, se sente.

Sofro porque não compreendi teu amor,

Que a toda hora se mostrou presente,

Depois que foste contemplada por Deus,

Entendi que meu amor é que foi ausente.

Na tua vida me deste amor por amor,

Porém eu exigia de ti muito mais,

Depois destes longos doze anos,

Entendo que me amastes demais.

Ainda reinas no meu trono de amor,

Não perdeste o amor que sempre foi teu,

Amor é amor espiritual e não amor sexo,

Amor por amor foi o que me ofereceu.

Tua amizade e tolerância com a Grazinha,

Foi obra programada por Deus,

Porque Ele a incorporou a tua família

Para perenizar teu amor pelos teus.

A Grazi está concluindo tua missão,

Como muito amor pelos teus,

Então já deves ter compreendido,

O amor dela pela família permaneceu.

LEIA: “

AS MININAS DE BIA – Lucas Durand

O XERIFE DE PARADISE CITY –J.G.Hunter

POR UM BEIJO, APENAS – Allan Foster

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 23/06/2009
Reeditado em 23/06/2009
Código do texto: T1663462