A triste solidão do mundo ao amor
Da solidão a liberdade de cruéis pensamentos, soltos e insólitos, perdidos, por vezes negros. Do gosto amargo da dor, da crueldade malfeitora de mãos humanas, à glorificação do universo, do total instinto de viver em paz.
Vivendo e remoendo o questionamento do mundo, o seu, pelo qual vive e perambula e se envolve. O envolto são pessoas, distintas, desiguais, vivendo seus mundos. O mundo são pessoas! Fatídicas “personas” que se fazem mistério, mistério este que não sabe ser doce, amargo, nem nada. Eis a máxima sensação da vivência, o inesperado, o segredo, o desvendamento. A máxima do amor, do erro ao perdão, do sofrimento, a tristeza, o alívio.
Eis que empunha um cálice de vinho, negro, forte, bebe num gole, de alívio. Necessita de companhia, pessoas o cercam, por todos os lados, sucumbidas a si, cada uma. Convive ao entorno, mas nenhuma parece tocar seu interior. Nenhuma parece lhe fazer pensar, o que faz sentir-se só.
Triste é dizer adeus.