O Amor é poderoso, porém frágil.
No texto da semana passada, quando escrevi a frase: No entanto, não há nada que não possa ser superado com amor este sentimento poderoso, porém frágil não pensei que pudesse causar tanto desconforto para alguns leitores. Então, como vários se surpreenderam com a utilização do adjetivo frágil vou procurar, neste texto, esclarecer melhor porque considero o amor poderoso, porém frágil.
É poderoso: pelo que andei questionando entre as pessoas de convívio diário e, como já esperava, realmente ninguém tem dúvida que o amor é um poderoso sentimento. No entanto, muitos se surpreenderam quando eu falava que ele também é frágil. É frágil, porque precisa de atenção, de cuidado... Uma fragilidade que não é percebida pela maioria, por que têm enraizado na mente que ele é tão poderoso e forte, que pode agüentar qualquer coisa. Bom, pelo menos para as pessoas comuns é um sentimento que precisa ser cuidado, alimentado, regado e ainda não conheço ninguém que agüente manter uma relação amorosa com alguém que só lhe retribui com “pedradas”. Nem mesmo o amor dos pais para com os filhos floresce igualmente, quando um dos filhos não demonstrar o menor sentimento de retribuição. Não sou um especialista, apenas um existencialista que observa e principalmente sente. Este assunto é complexo e polêmico, mas acredito que fazendo uma análise franca e profunda, isso acontece frequentemente com muitos de nós. O amor, justamente por ser complexo é sentido e manifestado de modo muito particular, mas também não descarto a possibilidade de eu estar sentindo errado.
Quando digo que o amor é frágil, estou tentando alertar para a necessidade de retribuir a quem nos dedica esse sentimento tão especial, seja mãe, namorado ou quem for que nos ame, uma vez que o amor é como uma frágil flor, bonita e perfumada e que não tolera agressões, pois se machuca facilmente; precisa ser regado para que possa crescer no outro e retornar para nós. Não temos o direito de exigir amor, se não oferecemos condições para que o outro o desenvolva em si, pois ninguém pode dar o que não tem. Para que não falte amor é necessário cultivá-lo, ter relações saudáveis nas quais a troca de afetos seja freqüente. Não podemos oferecer carinho no domingo e despejar nossas frustrações na semana toda; se não há proporção na troca, por maior que seja o amor com o tempo ele atrofiara ou até acaba.
Obviamente que eu acredito no amor absoluto: este sim é como uma árvore frondosa, que já está tão firmada ao solo que as tempestades e agressões apenas a sacodem, não afetam sua sobrevivência. Mas, para que atingisse esse estágio foi preciso um longo período de cuidados, para superar os momentos de fragilidade que poderiam comprometer sua sobrevivência. Assim é, por exemplo, a relação entre um casal, se um começar a atacar com freqüência o outro se fechará, como uma forma de resistir aos ataques. Contudo, o outro aumentará os ataques sob o argumento que este não está acessível, criando assim um circulo vicioso que acabará sacrificando o amor. Muitas pessoas verdadeiramente enamoradas caíram nessa armadilha e se separaram. Foram se afastando uma da outra pensando que a outra foi a responsável, que a outra não correspondeu ao seu amor. Assim, ignorando a verdadeira causa entram em discutições infindáveis e nas suas ignorâncias, atribuem tudo ao fim do amor.
Sei perfeitamente que não existe o certo ou o errado, pois a vida é uma experiência a descobrir. Cada um de nós tem que ter a consciência aberta e perceber, observar e ficar alerta para descobrir o que é bom para cada um. A experiência é única, cada um deve descobrir o que o eleva. Tudo o que trás paz e nos aproxima da essência divina é bom. Por outro lado, tudo que cria atrito, desarmonia e sofrimento, afasta-nos de Deus e isso é errado. Por isso, o amor deve ser experimentado, pois é um sentimento elevado e deve ser preservado e cultivado se quisermos evoluir. Existem inúmeras maneiras de cultivá-lo, mas nenhuma delas passa pela ofensa, discussão e raiva, pelo contrário, esses sentimentos opostos sufocam o amor e ameaçam seu florescimento. Quando se trata de sentimentos, quanto mais elevados mais suaves são, portanto exigem mais cuidados, assim como a flor é mais delicada que a pedra e se machuca com mai facilidade.
O ponto básico a entender é que quanto mais amor dedicarmos aos outros, mais amor retornará para nós. Portanto, quando o amor está frágil, mais cuidado e dedicação devemos ter para que ele se fortaleça, cresça no outro e posteriormente retorne para nós. Não existem causas externas que impeçam o amor de crescer dentro de nós, existem apenas desculpas. É esse estado interior que pode transformar um pequeno fragmento de amor em um forte laço afetivo, capaz de transformar trevas em luz. Nenhum esforço que vise fortalecer o amor é desperdiçado, pois o amor sempre retorna na exata medida que o merecemos. Não podemos colher amor, se não plantarmos amor, essa é a lei. Mas, também não podemos esquecer que a semente não brota, a plantinha não cresce, sem um terreno fértil, água e calor.Pense nisso. Boa semana.
No texto da semana passada, quando escrevi a frase: No entanto, não há nada que não possa ser superado com amor este sentimento poderoso, porém frágil não pensei que pudesse causar tanto desconforto para alguns leitores. Então, como vários se surpreenderam com a utilização do adjetivo frágil vou procurar, neste texto, esclarecer melhor porque considero o amor poderoso, porém frágil.
É poderoso: pelo que andei questionando entre as pessoas de convívio diário e, como já esperava, realmente ninguém tem dúvida que o amor é um poderoso sentimento. No entanto, muitos se surpreenderam quando eu falava que ele também é frágil. É frágil, porque precisa de atenção, de cuidado... Uma fragilidade que não é percebida pela maioria, por que têm enraizado na mente que ele é tão poderoso e forte, que pode agüentar qualquer coisa. Bom, pelo menos para as pessoas comuns é um sentimento que precisa ser cuidado, alimentado, regado e ainda não conheço ninguém que agüente manter uma relação amorosa com alguém que só lhe retribui com “pedradas”. Nem mesmo o amor dos pais para com os filhos floresce igualmente, quando um dos filhos não demonstrar o menor sentimento de retribuição. Não sou um especialista, apenas um existencialista que observa e principalmente sente. Este assunto é complexo e polêmico, mas acredito que fazendo uma análise franca e profunda, isso acontece frequentemente com muitos de nós. O amor, justamente por ser complexo é sentido e manifestado de modo muito particular, mas também não descarto a possibilidade de eu estar sentindo errado.
Quando digo que o amor é frágil, estou tentando alertar para a necessidade de retribuir a quem nos dedica esse sentimento tão especial, seja mãe, namorado ou quem for que nos ame, uma vez que o amor é como uma frágil flor, bonita e perfumada e que não tolera agressões, pois se machuca facilmente; precisa ser regado para que possa crescer no outro e retornar para nós. Não temos o direito de exigir amor, se não oferecemos condições para que o outro o desenvolva em si, pois ninguém pode dar o que não tem. Para que não falte amor é necessário cultivá-lo, ter relações saudáveis nas quais a troca de afetos seja freqüente. Não podemos oferecer carinho no domingo e despejar nossas frustrações na semana toda; se não há proporção na troca, por maior que seja o amor com o tempo ele atrofiara ou até acaba.
Obviamente que eu acredito no amor absoluto: este sim é como uma árvore frondosa, que já está tão firmada ao solo que as tempestades e agressões apenas a sacodem, não afetam sua sobrevivência. Mas, para que atingisse esse estágio foi preciso um longo período de cuidados, para superar os momentos de fragilidade que poderiam comprometer sua sobrevivência. Assim é, por exemplo, a relação entre um casal, se um começar a atacar com freqüência o outro se fechará, como uma forma de resistir aos ataques. Contudo, o outro aumentará os ataques sob o argumento que este não está acessível, criando assim um circulo vicioso que acabará sacrificando o amor. Muitas pessoas verdadeiramente enamoradas caíram nessa armadilha e se separaram. Foram se afastando uma da outra pensando que a outra foi a responsável, que a outra não correspondeu ao seu amor. Assim, ignorando a verdadeira causa entram em discutições infindáveis e nas suas ignorâncias, atribuem tudo ao fim do amor.
Sei perfeitamente que não existe o certo ou o errado, pois a vida é uma experiência a descobrir. Cada um de nós tem que ter a consciência aberta e perceber, observar e ficar alerta para descobrir o que é bom para cada um. A experiência é única, cada um deve descobrir o que o eleva. Tudo o que trás paz e nos aproxima da essência divina é bom. Por outro lado, tudo que cria atrito, desarmonia e sofrimento, afasta-nos de Deus e isso é errado. Por isso, o amor deve ser experimentado, pois é um sentimento elevado e deve ser preservado e cultivado se quisermos evoluir. Existem inúmeras maneiras de cultivá-lo, mas nenhuma delas passa pela ofensa, discussão e raiva, pelo contrário, esses sentimentos opostos sufocam o amor e ameaçam seu florescimento. Quando se trata de sentimentos, quanto mais elevados mais suaves são, portanto exigem mais cuidados, assim como a flor é mais delicada que a pedra e se machuca com mai facilidade.
O ponto básico a entender é que quanto mais amor dedicarmos aos outros, mais amor retornará para nós. Portanto, quando o amor está frágil, mais cuidado e dedicação devemos ter para que ele se fortaleça, cresça no outro e posteriormente retorne para nós. Não existem causas externas que impeçam o amor de crescer dentro de nós, existem apenas desculpas. É esse estado interior que pode transformar um pequeno fragmento de amor em um forte laço afetivo, capaz de transformar trevas em luz. Nenhum esforço que vise fortalecer o amor é desperdiçado, pois o amor sempre retorna na exata medida que o merecemos. Não podemos colher amor, se não plantarmos amor, essa é a lei. Mas, também não podemos esquecer que a semente não brota, a plantinha não cresce, sem um terreno fértil, água e calor.Pense nisso. Boa semana.