Enfim morreu o jornalismo

Morreu ontem dia 17 de junho de 2009 a profissão de jornalista, causa da morte STF, será enterrada junto com a qualidade dos comunicadores, deixa como herança um bando de pessoas sem preparo sem ética e com conhecimento mínimo de fatos a frente das informações.

O que vemos é um passo da nossa sociedade para a completa massificação do telespectador. Uma regressão absurda na comunicação social e um desrespeito ao profissional formado, que pode jogar seus quatro anos de estudo no lixo.

Ao aumentar o numero de profissionais que pode atuar na imprensa o STF tornou a profissão ridícula e desvalorizada um absurdo sem precedentes. A cultura popular já é resultado de uma indústria global (sem referencias a rede Globo, quis dizer do mundo mesmo), essa cultura foi elaborada pelos veículos ligados intrinsecamente ao poder econômico do capital industrial e financeiro. Esta cultura de massa sofreu transformações para melhor servir esse capital, requereu a repressão às demais formas de cultura de tal modo que os valores apreciados passassem a ser apenas os compartilhados pela massa e divulgados pela mídia, o quadro agora é tão desfavorável que a qualidade já duvidosa de nossos meios de comunicação passara a ser indubitavelmente efêmero em sua utilidade.

Temos apenas que saudar a novidade, pois num país com uma taxa enorme de semi analfabetos (que já terminaram o segundo grau do colegial e são incapazes de escrever um texto simples) deve ser um orgulho dizer que existem aproximadamente 140 milhões de jornalistas. Nunca esteve tão próxima a profissão de jornalista com um de seus principais intermediadores o jornaleiro. Essas foram palavras de um despreparado jornalista, mas jornalista segundo o STF.

Kleber Parra
Enviado por Kleber Parra em 18/06/2009
Código do texto: T1655209
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