Imagem do arquivo pessoal - Apaiari albino, carinhosamente batizado de "Beethoven" pela minha filha pianista...rs
PROVEITANDO AS PEQUENAS DELÍCIAS...
Estou triste. Elisa morreu. Quando voltei para casa, vi aquele corpo pequenino se debatendo, lutando para continuar aqui. Vê-la morrer de forma lenta e sufocante fez-me sentir impotente por não poder salvar a vida daquela criaturinha. Elisa é meu peixinho Oscar (Apaiari). Há duas semanas quando a comprei, ela era ágil, vivaz. Tanto zelo, tanto cuidado. Ph, temperatura da água e oxigenação verificados com frequência, de nada adiantou! Que breve vida... Que triste fim...
Sofro neste momento... A perda sempre é e será ruim. Seja a perda de alguém que falece; perda da separação ou de um amigo que vai para um lugar distante... Perda de um emprego ou uma oportunidade; perda do ano escolar ou perda do vestibular... Não importa. Na hora da perda, a dor é similar. Tem a mesma proporção.
Vendo a vida da Elisa indo assim, de uma hora para outra, sem motivo aparente, fez-me refletir de que devo desfrutar da vida o máximo e o melhor que ela pode me oferecer. Claro que sendo coerente, não extrapolando limites. Não infringindo leis ou desrespeitando nada ou ninguém.
Sou sensível e absorvo muito cada experiência. Procuro tirar lições de tudo que se passa ao meu redor para que me torne também, uma pessoa melhor para o meu semelhante.
Amo viver e de estar com quem amo. Gosto de “jogar conversa fora” com os amigos; de rir das minhas cadelas e criar uma história depois. Gosto de ter sempre rosas amarelas distribuídas pela casa, principalmente em dias nublados para se ter a sensação que o Sol apareceu...
Gosto de visitar as crianças no orfanato, de levar além de um brinquedo e biscoitos, o meu carinho num abraço quentinho; de ir também ao asilo e lá encontrar um monte de vô e vó e ouvir histórias antigas e de poder chamá-los de “meus vozinhos”...
E gosto de visitar APAE e de me sentir igual, pois a diferença lá quem faz somos nós quando levamos afeto, libertos de preconceitos e indiferenças...
Algumas vezes gosto até que chova só para fazer os bolinhos de chuva da “tia Anastácia” e gosto também quando a luz acaba (não por muito tempo) para inventar e contar histórias de terror...
E hoje, agora, quando vi a Elisa partindo, senti que devo mesmo aproveitar a vida com coisas assim, aparentemente, insignificantes, mas que preenchem minha alma de alegria e leveza até transbordar e que consegue ir além de mim, chegando aos amigos, vizinhos, asilos, creches, APAES...
O céu está nublado, noite fria. Humm... Será que amanhã vai ser dia de bolinho de chuva?
PROVEITANDO AS PEQUENAS DELÍCIAS...
Estou triste. Elisa morreu. Quando voltei para casa, vi aquele corpo pequenino se debatendo, lutando para continuar aqui. Vê-la morrer de forma lenta e sufocante fez-me sentir impotente por não poder salvar a vida daquela criaturinha. Elisa é meu peixinho Oscar (Apaiari). Há duas semanas quando a comprei, ela era ágil, vivaz. Tanto zelo, tanto cuidado. Ph, temperatura da água e oxigenação verificados com frequência, de nada adiantou! Que breve vida... Que triste fim...
Sofro neste momento... A perda sempre é e será ruim. Seja a perda de alguém que falece; perda da separação ou de um amigo que vai para um lugar distante... Perda de um emprego ou uma oportunidade; perda do ano escolar ou perda do vestibular... Não importa. Na hora da perda, a dor é similar. Tem a mesma proporção.
Vendo a vida da Elisa indo assim, de uma hora para outra, sem motivo aparente, fez-me refletir de que devo desfrutar da vida o máximo e o melhor que ela pode me oferecer. Claro que sendo coerente, não extrapolando limites. Não infringindo leis ou desrespeitando nada ou ninguém.
Sou sensível e absorvo muito cada experiência. Procuro tirar lições de tudo que se passa ao meu redor para que me torne também, uma pessoa melhor para o meu semelhante.
Amo viver e de estar com quem amo. Gosto de “jogar conversa fora” com os amigos; de rir das minhas cadelas e criar uma história depois. Gosto de ter sempre rosas amarelas distribuídas pela casa, principalmente em dias nublados para se ter a sensação que o Sol apareceu...
Gosto de visitar as crianças no orfanato, de levar além de um brinquedo e biscoitos, o meu carinho num abraço quentinho; de ir também ao asilo e lá encontrar um monte de vô e vó e ouvir histórias antigas e de poder chamá-los de “meus vozinhos”...
E gosto de visitar APAE e de me sentir igual, pois a diferença lá quem faz somos nós quando levamos afeto, libertos de preconceitos e indiferenças...
Algumas vezes gosto até que chova só para fazer os bolinhos de chuva da “tia Anastácia” e gosto também quando a luz acaba (não por muito tempo) para inventar e contar histórias de terror...
E hoje, agora, quando vi a Elisa partindo, senti que devo mesmo aproveitar a vida com coisas assim, aparentemente, insignificantes, mas que preenchem minha alma de alegria e leveza até transbordar e que consegue ir além de mim, chegando aos amigos, vizinhos, asilos, creches, APAES...
O céu está nublado, noite fria. Humm... Será que amanhã vai ser dia de bolinho de chuva?