Cinco Regras Para Segurar Um Amor

Existem cinco regras para se segurar um amor, portanto temos que respeitá-las, seguir com êxito cada uma delas e ainda tomar muito cuidado com alguns itens nelas expressas.

A primeira e essencial regra é o amor, porque sem amor é impossível conviver. O amor é sensibilidade, é o tratar bem e com ele vem o respeito e com o respeito vem a paciência. O amor é forte; é segurança; é professor; é amigo; é companheiro. Como o amor é o amor, é paciente, e paciente sofre; portanto todo paciente pode ter a gratificação de um bom tratamento. Com a paciência vem o conhecer, o aprender, e quem aprende é o pupilo. Mas o professor nunca aprende sozinho. A paciência e o respeito ajudam em um fator: gostar do que o companheiro gosta. Às vezes o companheiro gosta de tocar violão e, se tocando violão obtém música, mas a companheira não quer nem saber... A amante está lá exatamente para gostar da música do seu companheiro. Então, ter os mesmos gostos é muito importante para o casal, porém se você não tiver os mesmos gostos que o seu companheiro (a), ao menos os respeite e o anime com um toque de amor. O amor é longânime, compassivo, compreensivo e – esses três itens são essenciais para obter um bom relacionamento. Há coisas que acontecem com o casal que se precisa ser longânime e compassivo. Há coisas que acontecem com o casal que precisa ser vista com compaixão seguida de uma boa compreensão e de uma confiança – claro – limitada da parte de ambos. Há coisas que acontecem com o parceiro e ele precisa de um companheiro; precisa de uma força; precisa de um amigo; precisa de segurança; precisa de um professor e o amor é tudo isso. Não podemos nos esquecer que a ação de esperar nos faz aprender e o aprender só pode vir com o tempo, mas é exatamente com o tempo que vem a experiência e o amadurecimento. Como o amor é sensibilidade quer dizer que já vem embutido nele o carinho e o romantismo, pois o parceiro (a) precisa dar e receber carinho para não procurar ou dar amor fora do relacionamento. O amor não manda, faz por vontade, por isso não se deve deixar o companheiro (a) aos pés, nem nas mais excelsas alturas, mas sim ao lado e dentro de si para não haver certa porção do egoísmo e do orgulho que todo ser humano possui, para não haver uma separação dolorosa e afligidora como é toda separação.

A segunda regra é saber usar os sentidos que o corpo, a alma e o espírito possuem, ou seja, a visão, a audição, o tato, o paladar e o olfato que são os sentidos do corpo; o intelecto, a vontade e o sentimento que são os sentidos da alma; a fé e a consciência que são os sentidos do espírito. Juntando os dez sentidos e usando-os para fazer somente o bem se pode ter um bom resultado. Se o parceiro escuta bem o que o outro diz ele estará sempre atento para poder fazer tudo o que está no primeiro item. Fazendo tudo o que está no primeiro item, há muitas chances de segurar o amor pelo resto da vida, mas tudo isso ainda não é tudo porque um grande amor tem que ser conquistado e para se conquistar um amor precisamos cumprir a terceira regra. Se o parceiro enxerga bem o seu amor sabe do que ele precisa sem nem mesmo ele dizer uma só palavra, pois o olhar transmite as coisas mais rápidas para o coração e o coração tem que ter o amor. Tendo a caridade sentirá tudo o que o parceiro quer transmitir, assim podendo ajudá-lo de uma forma mais adequada. Temos que saber tocar nosso parceiro (a), pois ele também possui os mesmos sentidos que nós. Temos que saber cheirá-lo e ainda por cima amar o cheiro dele (a). Temos que acreditar nele e passar confiança e segurança para ele. Temos que saber ter vontade usando o intelecto e a consciência para não fazer tolices. Temos que ter sentimento, ou seja, a primeira e segunda regra. Temos que ter um bom paladar para poder agradar de alguma forma o parceiro, “pois nem de amor o homem vive, mas de toda comida que é feita com jeito, capricho e carinho”, em fim, temos que ser inteligentes.

A terceira regra para segurar um amor é a paixão. Sem a paixão é impossível conquistar um amor, pois primeiro vem à paixão para depois vir o amor. A paixão é louca, criativa, surpresa, espontânea, alegre, sedutora, bonita visualmente, ciumenta, possuidora e transgressora de regras. Com a sedução se conquista o amor. A paixão é louca para fazer sempre o imprevisto e o amor em si consegue conviver com a monotonia, mas há pessoas que já vem de um convívio meio “louco” e sempre procura coisas novas, então, está aí o porquê de quebrar a monotonia com um pouco de “criatividade, surpresa e espontaneidade”. A paixão é louca para fazer sempre o imprevisto, por isso temos que usar somente a parte boa da paixão ou perdemos nosso grande amor. Sendo criativo se pode fazer uma surpresa para o parceiro (a) e, com espontaneidade de ter sempre um sorriso no rosto e dez no coração para deixar o parceiro cada vez mais feliz, pois com felicidade as coisas se tornam mais fáceis. Sem sedução o casal perde o brilho de fazer sexo e pode quebrar o pacto de aliança procurando paixão junto com sexo em outra pessoa, mas o sexo sem o amor se torna uma coisa vil e qualquer. Então, está aí a razão para ter o amor junto com a paixão e o sexo, pois a paixão promove um calor que só o amor não consegue criar; que só o sexo não consegue sentir; que só a paixão não consegue amar, mas para haver a sedução o casal precisa cuidar do seu corpo. Não precisa ser fanático pela beleza, pois o amor tudo supera e suporta, ele é paciente. Mas tudo tem o seu limite! Com um toque de ciúme o amor esquenta. No entanto nunca podemos nos esquecer que “água demais no copo, enche”; por isso o casal tem que ficar ligado no parceiro, ou seja, amar, escutar e ver. Amar porque o amor sente. Escutar porque o ouvido leva a mensagem ao coração. Ver para acreditar mais nos ouvidos. A paixão traz um sentimento de posse que o amor em si não resiste, porque ele é liberdade. A paixão traz um sentimento de destruição de regras que o amor em si não consegue fazer. Então, o casal deve primeiramente levar a primeira regra ao topo e deixá-la ser mais forte para não haver atritos com os dois últimos itens da terceira regra, por isso o casal não pode jamais se esquecer que a paixão em si é contradição e a contradição não segura um amor.

A quarta regra é: não subestimar o parceiro pensando que ele não precisa dos itens à cima visto que o ama. O amante veio para atrapalhar a vida do casal e mais ainda a vida de um dos parceiros. Mas o amante só entra na vida do casal quando alguma regra foi esquecida ou deixada de lado. Se um dos parceiros se esquece da primeira regra que o amante está lá para dar compreensão, carinho, amar e fazer todos os itens que há no amor usando um dos itens da terceira regra, por exemplo: o intelecto para ganhar seu companheiro. Se um dos parceiros se esquece da segunda regra que a audição faz parte, o amante está lá para ouvir o seu amor. Aí o amante o ouve com atenção e pode suprir todas as necessidades que ele precisa para ser feliz. Se um dos parceiros se esquece de ver, o amante está lá para ver; ver o que seu parceiro precisa e dar o que ele precisa e quer no momento. Se um dos parceiros se esquece da terceira regra que o amante está lá para oferecer a paixão, assim oferecendo: alegria, sensualidade, loucura, criatividade fugindo assim da monotonia diária do amor; sedução com um corpo estonteante à vista que todo parceiro gosta de ver, ter e afagar, por isso nós temos que obedecer a quinta regra.

A quinta regra para segurar um amor é exatamente obedecer as quatro primeiras regras e tomar cuidado com alguns itens da segunda regra (vontade) e com os últimos itens da terceira regra (ciúme, sentimento de posse e transgressão de regras), pois paixão demais é que causa adultério; pois a paixão em si tem vontade e ela em si é tola, por isso temos que amar, pois “o amor é o principal professor”.

27/02/03 00h58min

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 16/06/2009
Código do texto: T1652409
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