Bons Conselhos.

Eis a minha listinha de bons conselhos, assumidamente fundada na experiência e no que chamam pejorativamente de auto-ajuda, mas que com um bom filtro pode ser bem útil a qualquer pessoa. Essa foi feita para mim e compartilho com quem chegar até aqui:



Livre-se dos preconceitos, dos jogos sociais, do excesso de prudência e das culpas.

Que tal trocar os preconceitos por princípios? Os primeiros não servem para fazer de você uma pessoa melhor; os segundos são essenciais para sua orientação vida a fora.

Seja educada, mas não descambe para a falsidade, nem se utilize de armas com as quais você não sabe lidar. Não se esqueça de que o tiro sempre sai pela culatra. Você não é boa estrategista e já está na hora de assumir isso.

Lembra do Manual da Prudência de Baltazar Gracian? Fez-lhe muito bem, mas talvez tenha podado um pouco sua postura independente. Não precisa gritar, mas ficar muda é nocivo ao seu espírito livre.

Preste atenção definitivamente: não inventaram a máquina do tempo, por isso, o que foi feito é imutável. Você agiu como podia e sempre pediu perdão. Não se repita, mas largue qualquer resto de culpa que porventura ainda exista por aí, ok?

Chute o balde e esvazie a valorização excessiva aos que lhe avaliam. Você nunca irá alcançar o nível de exigência dos outros, principalmente daqueles que procuram defeitos ao invés de qualidades.

Jogue fora a obrigação de ser boazinha com todos. Tem gente que não merece sua bondade, portanto guarde para quem a mereça. Você já pagou essa matéria e continua levando bomba. Está mais do que na hora de passar adiante.

Cuidado com as concessões. Às vezes elas são inevitáveis , mas não se curve a ponto de forçar a coluna. Você já conhece a pinçada na lombar.

Ouça o que quiser, dance como sabe dançar, cante em alto e bom som a música do dia. Tente não se preocupar com os passos errados ou com as notas dissonantes. Tropeçando ou desafinando você pode ser feliz.

Desista de salvar o mundo, assim será mais fácil cuidar do que está mais perto de você, especialmente, de quem está bem próximo do seu coração.

Trate-se bem, pois não há outra pessoa no mundo que conheça suas necessidades tanto quanto você. Procure saber o que lhe fará sentir-se melhor. Dá para realizar? Então, vá em frente, caso contrário, troque por outra coisa que lhe satisfaça.

Desfaça-se dos vínculos que lhe imobilizam e que lhe são absolutamente desnecessários. Os laços importantes requerem muito de você, então não desperdice energia.

Continue trabalhando o medo de errar, pois esse é o único meio de aprender mais. O erro é um degrau na escada da humildade, além do mais existem erros lindos de viver.

Permita-se ser frágil, todos nós somos e quem menos parece ser talvez seja muito mais do que você. A teoria do super homem de Nietzcshe não deu certo na prática.

Chore quando sentir vontade. Mas, não exagere, você pode se afogar. Não caia na ditadura da felicidade a todo custo. Isso é uma falácia que só traz mais infelicidade.

Ria de si mesma. A sensação é das mais libertadoras. Não se leve a sério em excesso. Você flui melhor assim.

Mantenha-se em contato com sua espontaneidade. É dessa honestidade que nascerão os gestos mais éticos, os afagos mais doces e as suas melhores virtudes.

Enfim, escreva o que lhe vier á cabeça. Você não está concorrendo ao Prêmio Nobel da Literatura, portanto relaxe e se dê ao desfrute.







Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 14/06/2009
Reeditado em 20/06/2009
Código do texto: T1648569
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