Estamos Afundando (cotidiano - reflexão)
A coisa tá preta. Os pobres cada vez mais pobres, os ricos cada vez mais egoístas e ambiciosos, o resto cada vez mais espremido entre uns e outros.
A corrupção grassa, a solidão desgraça, não há emprego, a saúde está doente, a educação, cada vez mais burra, a segurança, em síndrome de pânico.
A TV espalha suas sandices em pobres paródias ao Grande Irmão e não nos estranha mais ouvir o povo cantarolar em suas tarefas proletárias, músicas compostas quase que industrialmente, seguindo padrões de mercado.
As pessoas andam tristes, as amizades são descartáveis, os amores, frágeis elos de biscoito de polvilho, tentando manter unidas as famílias.
O mundo está acabando, há destruição por todo lado, poluição, desrespeito, guerras, genocídios, extermínios.
O fim está próximo. Estamos afundando.
E há pregos nas tábuas de salvação.
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Respondendo à pergunta do meu caro amigo nipônico, Emerson, abaixo, pelo contrário. Tô rindo à toa, feliz da vida de volta ao tênis. Mas queria usar esta última frase num texto.
O mundo é lindo, o amor é belo, as pessoas são felizes e, se o mundo acabar mesmo em 2012, como dizem as profecias, eu sairei daqui com a certeza de ter tido uma vida plena e muito boa.