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ABREM-SE AS CORTINAS!
 
 
Não raramente, o palhaço entra em cena, arranca risos frenéticos da platéia e, quando cessam os aplausos, recolhe-se à solidão de seu camarim e chora. Muitos foram felizes, ainda que por alguns momentos. Extravasaram o que todos têm de melhor, que é sentido no riso, na alegria – a sua felicidade. Mas o palhaço chorou, após fazer rir.
 
Eu não choro por mim. Choro por meus amigos, pelas inúmeras demonstrações de carinho, afeto e admiração, sem que eu pudesse retribuir à altura. Choro, talvez, por sempre colocar-me em último lugar na tabela de minhas prioridades. Sempre foi assim em toda a minha vida. Não aqui, neste plano virtual, no Recanto das Letras, na Internet, em geral. Aqui ninguém jamais exigiu algo de mim. Aqui eu só recebi amor.
 
Mas em determinado momento, percebo que o tempo encurta e os compromissos de cuidar de todos, aumenta. O tempo é escasso para que eu encontre um espaço dentro dele, para cuidar de mim mesma. E aí eu meto os pés pelas mãos. Afasto-me. Sei que reclusão não é a melhor saída, nesses momentos. Mas não consigo agir de outra maneira, buscar abrigo e consolo em ombros amigos. Dizem os Astrólogos que esse é um dos graves defeitos dos Piscianos. Acho que é fato. Talvez, por isso, Zélia Freire também esteja um pouco reclusa em si mesma. Afastou-se de todos.
 
Ulli, minha querida maninha. Não se culpe. Não é verdade que você nunca se preocupou comigo; antes, muito pelo contrário. E jamais me pediu qualquer coisa que exigisse esforço de minha parte. Quando as pessoas se aproximam de nós, é sinal de que somos agradáveis de se conviver, senão todos se afastariam. E nossa relação de carinho entre irmãs, envaidece-me e só me dá prazer.
 
Quem sabe eu estivesse necessitando olhar para dentro de mim mesma e descobrir o verdadeiro papel que represento, não na sociedade, mas intimamente. Decifrar a real imagem, refletida no espelho de minha consciência. Talvez, por puro descuido, eu tenha ido muito além do que poderia e aquém do que gostaria. Por isso, afastei-me por uns dias.
 
Contudo, o tempo é pouco e a vida é muito curta, para chorarmos eternamente. Talvez, quem sabe, seja hora de calar esse pranto, enxugar essas lágrimas e voltar a sorrir. Retornar ao palco e arrancar risos de alegria da platéia, antes que as cortinas se fechem.

 
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Agradeço o gesto amigo de
=Angelica=
=Pedrinho=
=Fernandinha=
=Celina=
pelas maravilhosas interações
* Obrigada, meus queridos*
Quem tem amigos, nunca estará só.
Beijos de muita luz.
~~* Milla*~~


M uito me alegra em te ver de novo
A ssim voce faz a alegria do povo
R epresenta muito para seus amigos
I sto porque todos querem estar contigo
A qui tem uma família e muitos abrigos.

E spero que voce possa continuar
M ostrando teu talento, para todos encantar
I nspiração já faz parte do teu dia a dia
L embre sempre de nos trazer a alegria
I sto vale também para o sexteto
A quela alegria tem que voltar.

**COM CARINHO ANGELICA GOUVEA**
** BOM RETORNO, E QUE FIQUE POR MUITO MAIS TEMPO**

(Angelica Gouvea)


Eu sabía quiocê ia vortá
Se não vortásse dipréçinha
Acabáva a paciênça minha
E mandáva a pulíçia te pegá!
 
*Rsrsr...Beijos, linda amiga poetisa*

(Pedrinho Goltara)
 
 
M.uito bem, menina
I.nspirada, nos fascina
L.egal o teu retorno
L.egal te ver de novo
A.tua volta alegra o povo.
 
*Seja bem vinda, querida. Bj Fernandinha*

(Fernanda Xerez)
 
 
A cortina está aberta
entre em cena minha amiga.
Eis aqui o meu alerta:
Vá, enfrente, a vida siga!
 
*Beijos e obrigada por nos ouvir. Celina*
(Celina Figueiredo)