Mudar o mundo
Ainda tínhamos o mundo a nossos pés, mas não sabíamos o que era o mundo. Mas inventaram a política e as guerras, não necessariamente nesta ordem, bem como o barco à vela. Lendas foram criadas sobre o fim do mundo, antes mesmo de se conhecer o Brasil e seus políticos. O apocalipse do céu passou para o mundo tupiniquim. Mas não era o fim da terra descrita nas escrituras, mas sim do homem, bicho metido a racional, que pensava ser o próprio mundo, até ver que o mundo fede. Pena que não se manteve a idéia de que para além mar terminava o mundo num precipício sem fim.
Monstros de lagos, como o Ness, bichos de sete cabeças, meio cavalo meio gente, minotauro entre tantas criaturas, eram apenas premonições para a nação que nasceria no ocidente, e acabaria com toda e qualquer perspectiva de vida decente de seus cidadãos numa escravatura disfarçada de liberdade democrática. Não há segurança nem para quem deveria fornecer a segurança do povo. Bandidos estão se rebelando por não ter lugar nas cadeias, enquanto os juristas estão liberando assaltantes e ladrões por falta de vagas nas penitenciarias. Eu queria dizer que é uma falta de respeito com o cidadão pagador de impostos, mas estaria sendo repetitivo, assim como milhões de brasileiros, quando na verdade é uma falta de moral coletiva. Um estado ausente.
Uns reclamam do tamanho do país, com dimensões continentais, que seria facilmente resolvido, com a municipalização de todas as ações sociais, como arrecadação de impostos, saúde, educação, segurança, etc. um exemplo concreto de falência generalizada da nação estado Brasileiro, começa pelo quadro de funcionários. Nos temos planos de saúde do SUS e os deputados e CCs, tem outros planos de saúde, assim como se os funcionários da UNIMED buscassem a Golden Cross. Ou ainda, os deputados buscando seguranças particulares para sua segurança pessoal, com a segurança pública federal ai para isso. Deve ser por isso que tantos brasileiros procuram um país para viver, no exterior.
Finalmente mudaram o mundo, não descobrimos ainda para onde o levaram, mas queremos de volta.