VAI DAÍ UM ABRAÇO?
São Paulo, Bairro do Paraíso.
Caminho, pensando em irmão operado. Problemas normais da Editora. Etc...
Absorto nesse universo de pensamentos, assusto com a voz de mulher, braços estendidos em mihha direção:
- "Vai daí um abraço?"
Reluto um pouco, medo de uma armadilha. mas acabo cedendo. Abraço a menina. 19 anos, não mais. Mais nova que minha filha.
Atrás dela, um rapaz. Outro abraço. E outro. E mais outro. Uma fila interminável - e tomara que nunca termine.
Sorrio. Estranho estarem de preto. Penso comigo: Deveriam estar de branco, ter asas. Anjos surgidos do nada, mas com o significado de tudo. Tudo de bom.
Abraços... Sorrisos... Não é por nada que eu estava no Paraíso.
Porém - e sempre há um porém - a mulher passa por mim apressada, assustada, reclamando:
- "Eles querem é roubar minha carteira!"
Sinto pena por ela não entender o espírito da coisa.
São Paulo, Bairro do Paraíso.
Caminho, pensando em irmão operado. Problemas normais da Editora. Etc...
Absorto nesse universo de pensamentos, assusto com a voz de mulher, braços estendidos em mihha direção:
- "Vai daí um abraço?"
Reluto um pouco, medo de uma armadilha. mas acabo cedendo. Abraço a menina. 19 anos, não mais. Mais nova que minha filha.
Atrás dela, um rapaz. Outro abraço. E outro. E mais outro. Uma fila interminável - e tomara que nunca termine.
Sorrio. Estranho estarem de preto. Penso comigo: Deveriam estar de branco, ter asas. Anjos surgidos do nada, mas com o significado de tudo. Tudo de bom.
Abraços... Sorrisos... Não é por nada que eu estava no Paraíso.
Porém - e sempre há um porém - a mulher passa por mim apressada, assustada, reclamando:
- "Eles querem é roubar minha carteira!"
Sinto pena por ela não entender o espírito da coisa.