A Humanidade está envelhecendo

Há alguns dias atrás, em conversa com familiares, foi levantada uma constatação muito interessante, que também foi alvo de comentários de vizinhos, e o engraçado é que houve uma total concordância entre eles, embora o assunto tenha sido discutido comigo, em separado, de per si. Todos eles acreditam plenamente que a ciência moderna é a responsável direta pelo aumento da idade média de sobrevivência dos seres humanos, conforme o tempo vai correndo, pois, há poucos séculos, o homem com quarenta anos já poderia ser considerado idoso, caso chegasse até essa idade, ao passo que hoje grande quantidade de pessoas ultrapassa os setenta anos, com facilidade, em plena atividade social, o que corresponde a um aumento de perspectiva de vida na base de setenta e cinco por cento!

Seria muito bom se isso fosse verdade, mas está havendo um grande erro de conceito, decorrente do desconhecimento sobre a evolução da humanidade, através dos tempos, sempre em concordância com o Plano da Criação. A ciência moderna já vem de longa data engessada pela “materialidade” das coisas e só há bem pouco tempo é que está descobrindo que a matéria, propriamente dita, além de não ser sólida, como sempre se pensou, também está sob a influência de energias várias, que fazem parte da vida cósmica, portanto essa mesma ciência está é mesmo “diminuindo” a perspectiva de vida do ser humano, a despeito de constatarmos que não é isso que está acontecendo com a humanidade. _Por quê?

Vamos conjeturar, é muito fácil entender – a própria ciência constata que os aditivos artificiais dos alimentos, como: conservantes, acidulantes etc., mais os agrotóxicos agrícolas, mais os pesticidas, mais elementos químicos usados no refino do açúcar e do sal; também o uso indiscriminado de remédios, principalmente de antibióticos, mais o fumo, mais as drogas alucinógenas; também a poluição do ar, da água e da terra; tudo isso e mais algumas outras “coisinhas”, como o estresse, a depressão, os medos etc., estão gerando muitos tipos de doenças degenerativas e virulentas, que não existiam há pouco mais de um século pra trás, quando o homem vivia mais perto da Natureza, natureza esta que está toda estragada hoje, e que agora está lutando arduamente para restituir ao Planeta o seu equilíbrio original. _Muito bem, o que vocês acham? É ou não é um contrassenso? Onde está a contribuição da ciência moderna para o aumento da expectativa de vida?

Ora, sejamos homens do presente, vamos raciocinar de acordo com a visão ampla, que é a única forma de atingirmos a níveis mais altos de cultura e sapiência – este mundo tem passado por muitas transformações e eras, necessárias à sua evolução, até chegar ao ponto de servir de morada aos seres humanos, que são o “top” da Criação. Tudo neste planeta foi criado e se mantém em perfeito equilíbrio ecológico para que o homem possa evoluir, sempre no cumprimento de sua missão de construir o Mundo Ideal de completa abastança, de total paz e de sanidade permanente.

Fica, pois, bem lógico que o aumento do tempo de vida humana, a despeito de tudo o mais contribuir contra, faz parte do Plano da Criação, basta verificarmos que uma criança de dez anos de idade tem, hoje, múltiplas vezes mais conhecimentos e informações do que um homem de quarenta anos, há dois séculos, logo, em futuro, quando pudermos dar vazão à capacidade do nosso cérebro para se manifestar em sua plenitude, a vida humana irá se prolongar, de forma natural, para mais de cento e vinte anos, fácil, fácil, ainda mais se já tivermos alcançado a depuração de tudo o que está destruindo a Terra, dando-nos assim condições de vida equilibrada e sã, tanto física como espiritualmente.

Assim é a Natureza, à qual a criatura humana tem que se curvar e se sintonizar. Se alguém quiser demonstrar o contrário, sinta-se à vontade – conteste – mas com base em argumentos compatíveis com o terceiro milênio.

Moacyr de Lima e Silva
Enviado por Moacyr de Lima e Silva em 06/06/2009
Reeditado em 09/12/2010
Código do texto: T1635385