Donizete Jeguinho – um amigo desbocado
Donizete – um amigo desbocado
Donizete – um amigo desbocado
Três histórias rápidas de um amigo da terrinha, conhecido pela jeito desbocado e gozador...
1. Coca-cola Zero
Durante as férias na terrinha, o Antonio Donizete (apelidado de Jeguinho, por conta de seu porte e altura – apelido que recebeu uma variante americanizada, “Jegson”, do Bolita, nosso amigo comum e, outra figura...), um amigo meu de longa data (com a folga correspondente...) me vê tomando uma coca-cola zero e, me pergunta:
- Por que é que voce toma esse negócio?
- Dizem que não engorda. É por isso, respondi já imaginando que, lá vinha coisa...
E ele:
- Rapaz, eu vejo gordo tomando isso!
Pensei em reagir à provocação, mas, não deu. Caí na risada - era o melhor remédio...
Tempos depois, o encontro de novo e, e ele se aproveitou da ocasião.
2. Migrando para o wisky.
Encontrei meu amigo Antonio Donizete na porta de sua casa, na Terrinha, com aquela cara amarrotada de ressaca alcoólica, por volta do meio dia de um domingo. Conversando sobre o assunto, ele me disse que, ressaca já fazia parte da rotina.
Por minha vez, disse a ele que, não andava mais suportando cerveja - uma bebida que meu corpo absorvia feito esponja (tanto, que na volta do fim de ano, minhas calças não estavam servindo...), motivo pelo qual, estava pensando em migrar para o wisky. Foi quando ele retrucou com aquele jeito de gozador: "pois, é, o Wilson fez isso e, tá magriiiinho, né?"
O nosso amigo comum, de fato, tava em forma de kombi, apesar da troca de bebida!
Certa tarde, juntamos uma turma e fomos pro rancho, passar a atarde. E aí...
3.“Ué, voce não me pediu segredo!”
Eu estava passando um feriado na terrinha. Logo, encontrei Donizete na lanchonete do Rubinho. Daí juntamos uma turma e, fomos pro Rancho do Cabo.
Enquanto o galo cozinhava (literalmente), nos sentemos na borda do rancho pra bater papo e, tomar umas cervejas.
A conversa foi avançando, passou pela política local e, claro, a administração do prefeito da época e, foi adiante, com a cerveja subindo pra cabeça, e a turma falando sobre certos acontecimentos “sociais” da cidade.
Jeguinho começou a contar o caso de um amigo que andava com problemas com a esposa, que andava dando uns pulos fora de casa.
Passada uma meia hora, o cara chegou no rancho, pra participar da reunião. Logo alguém tocou no assunto delicado com ele.
E ele reagiu energicamente: “Peraí, quem te contou isso?”. E o outro, na maior inocência do mundo, respondeu “Calma rapaz. Foi o Jeguinho que contou, agora mesmo, só pra nós aqui!...”
Aí, o sujeito virou para o linguarudo, que tentava ir saindo de fininho: “Porra, Jeguinho. Desabafei com voce, porque é meu amigo e, aí, voce conta pra todo mundo? Onde tá a sua consideração comigo?”
E o Jegson, de copo na mão e, virando as costas: “Ué, mas... Voce não me pediu segredo!”.
E se atirou ribeirão. de onde não saiu até a hora da volta pra casa...