A CRENÇA E A FÉ
Imagem da internet
Muitos criticam e fazem julgamentos precipitados sobre a crença e a fé das pessoas. Entendem como que um despropósito sua frequência a templos religiosos, bem como o comportamento que adotam quando lá estão, muitas vezes visto como fanatismo.
Se você tiver curiosidade e disponibilidade de horários, procure assistir aos programas transmitidos por algumas de nossas emissoras de televisão, principalmente durante a madrugada, e irá entender o que quero dizer.
Os frequentadores desses templos (ou catedrais, como dizem alguns) devotam uma verdadeira adoração aos seus pastores e obreiros. Isso pode ser visto e sentido pelas próprias atitudes dos devotos que chegam inclusive a chorar em determinados momentos das palestras e pregações.
Guardadas as devidas proporções e sem entrar no mérito de eventuais exageros, o que eu gostaria de dizer aqui é que, dependendo do momento pelo qual a pessoa está passando, tudo é válido e deve ser entendido, aceito e respeitado.
Digo isso com pleno conhecimento de causa, pois já passei por momentos extremamente dolorosos e desagradáveis na minha vida, e que me levaram à procura de locais que eu jamais imaginara frequentar, inclusive me submetendo a todos os rituais propostos, bem como bênçãos e orações, até a doação dos indefectíveis dízimos. A minha crença e a minha fé em que tudo ficaria bem eram tão grandes que não pensava em mais nada. E a entrega foi total com um sentimento de bem estar muito grande.
Não fui a um e nem a dois ou três lugares em busca da melhora para os meus males. Foram vários os locais procurados e frequentados, onde carregava dentro de mim uma fé inabalável de que a cura estava ao meu alcance e que tudo era uma questão de tempo.
Acreditava em todos aqueles atos com extremo fervor.
Infelizmente, sempre frequentei sozinho esses lugares e isso, por si só, acaba por inibir um pouco, principalmente quando se trata da primeira vez e ainda não se conhece nada sobre o que ali acontece. Porém, aos poucos, o desprendimento vai surgindo, o entendimento vai chegando e o envolvimento acaba por ser pleno e extremamente verdadeiro.
Posso garantir que nunca saí de nenhum desses lugares me sentindo mal ou arrependido pelo que tinha feito. Sempre saí com a fé em que algo na minha vida iria mudar para melhor. Depois das sessões, jamais me cobrei sobre o que tinha visto ou sentido, e esse talvez tenha sido o motivo principal de não ter entrado em conflito comigo mesmo.
Eu era um dos muitos que tecia comentários, às vezes sarcásticos, sobre esse tipo de devoto e suas atitudes. A vida precisou me pregar algumas peças para que eu pudesse finalmente entender que a crença e a fé estão sempre ao nosso alcance. Basta querer e acreditar... Sempre.
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Muitos criticam e fazem julgamentos precipitados sobre a crença e a fé das pessoas. Entendem como que um despropósito sua frequência a templos religiosos, bem como o comportamento que adotam quando lá estão, muitas vezes visto como fanatismo.
Se você tiver curiosidade e disponibilidade de horários, procure assistir aos programas transmitidos por algumas de nossas emissoras de televisão, principalmente durante a madrugada, e irá entender o que quero dizer.
Os frequentadores desses templos (ou catedrais, como dizem alguns) devotam uma verdadeira adoração aos seus pastores e obreiros. Isso pode ser visto e sentido pelas próprias atitudes dos devotos que chegam inclusive a chorar em determinados momentos das palestras e pregações.
Guardadas as devidas proporções e sem entrar no mérito de eventuais exageros, o que eu gostaria de dizer aqui é que, dependendo do momento pelo qual a pessoa está passando, tudo é válido e deve ser entendido, aceito e respeitado.
Digo isso com pleno conhecimento de causa, pois já passei por momentos extremamente dolorosos e desagradáveis na minha vida, e que me levaram à procura de locais que eu jamais imaginara frequentar, inclusive me submetendo a todos os rituais propostos, bem como bênçãos e orações, até a doação dos indefectíveis dízimos. A minha crença e a minha fé em que tudo ficaria bem eram tão grandes que não pensava em mais nada. E a entrega foi total com um sentimento de bem estar muito grande.
Não fui a um e nem a dois ou três lugares em busca da melhora para os meus males. Foram vários os locais procurados e frequentados, onde carregava dentro de mim uma fé inabalável de que a cura estava ao meu alcance e que tudo era uma questão de tempo.
Acreditava em todos aqueles atos com extremo fervor.
Infelizmente, sempre frequentei sozinho esses lugares e isso, por si só, acaba por inibir um pouco, principalmente quando se trata da primeira vez e ainda não se conhece nada sobre o que ali acontece. Porém, aos poucos, o desprendimento vai surgindo, o entendimento vai chegando e o envolvimento acaba por ser pleno e extremamente verdadeiro.
Posso garantir que nunca saí de nenhum desses lugares me sentindo mal ou arrependido pelo que tinha feito. Sempre saí com a fé em que algo na minha vida iria mudar para melhor. Depois das sessões, jamais me cobrei sobre o que tinha visto ou sentido, e esse talvez tenha sido o motivo principal de não ter entrado em conflito comigo mesmo.
Eu era um dos muitos que tecia comentários, às vezes sarcásticos, sobre esse tipo de devoto e suas atitudes. A vida precisou me pregar algumas peças para que eu pudesse finalmente entender que a crença e a fé estão sempre ao nosso alcance. Basta querer e acreditar... Sempre.
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