Dia mundial do Meio Ambiente
Hoje é dia de todos os meios de comunicação explorarem a respeito deste tema. Falácia, falácia e poucos resultados em questão ao meio ambiente. Por exemplo, aquela mancha de óleo no oceano atlântico, cujas informações distorcidas, não são do avião da air france que caiu com 248 passageiros, nas proximidades do arquipélago de Fernando de Noronha. Pois é, aquela mancha de óleo é de um suposto vazamento de algum navio e, se não fosse à procura incessante dos destroços da aeronave francesa, teria passado despercebido. Mas um crime ambiental!
Falando de descaso, o Brasil é recordista em destruição natural; é só ver a poluição dos rios e mares, os imensuráveis desmatamentos, degradação do solo – fauna -flora, a grande quantidade de óxido de carbono no ar, sujeira dos centros urbanos, as queimadas nas zonas rurais, o lixo químico das grandes fábricas, o não envolvimento da população e da mídia frente aos problemas reais presente aos nossos olhos.
A questão da água é o que mais perturba. Todos sabem que mais cedo ou mais tarde ela irá faltar.
São inúmeros congressos, conferências, protocolos, teorias acadêmicas, ongs, porem o principal objetivo em questão, que é o controle contra o desperdício desta, por enquanto não se vê solução alguma.
A sorte do ser humano é que a natureza é boa. Jamais pensa em vingança ou algo semelhante, às vezes dá seu sustinho aqui “terremoto”, às vezes mostra um pouco mais de impaciência “enchentes”, no entanto, não usa de maldade contra seu maior inimigo; o homem. Talvez porque ainda acredita na sensatez dessa espécie ou então espera, um dia, ansiosamente, por aqueles tempos românticos e bucólicos onde o ser humano a tratava com respeito e dignidade, tal qual o chefe indígena de Seattle um dia descreveu ao presidente norte-americano na sua memorável carta a respeito à natureza, ou melhor, a mãe terra “ ... A terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra [...] a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra...”
Pense nisso e verás que mais vale protegê-la do que ficar com diálogos sem nexo e sem complexo.
Prof. Sérgio Russolini