O futebol brasileiro
Todos sabem o quanto brasileiros gostam de futebol. Realmente, é a paixão nacional.
Por ocasião da Copa do Mundo, o Brasil diminui seu ritmo de atividades, e nos dias de jogo, o país para. Mesmo as pessoas que não sabem distinguir um pênalti claro, vibram diante da televisão querendo ver nossos gols.
Somos pentacampeões do mundo e qualquer selecionado sabe que enfrentar a Canarinho, assim chamada pela cor da camisa amarela, é tarefa difícil. Raras foram as Seleções Brasileiras fracas.
Muitos mitos e ídolos passaram pela seleção. Domingos da Guia, o homem que inventou a “bicicleta”, um malabarismo que hoje é comum entre os bons jogadores. Garrincha, o demolidor de defesas com seus dribles inacreditáveis e bom finalizador, quando chutava contra a meta adversária. Mestre Didi, o maior meio-campista do mundo, chamado também de o Doutor Didi, dada a sua apurada visão do campo e seus precisos passes nos pés dos jogadores bem colocados. Muitos gols de Pelé, o atleta do século, partiram dos pés de Didi. Newton Santos, chamado de Enciclopédia, por entender tudo de futebol, e o maior amigo de Garrinha nos seus momentos mais difíceis fora dos campos. Um caráter exemplar. Gérson, Tostão, Rivelino... Mestres!
Sou obrigado a parar, os nomes são muitos, jogadores admiráveis. Os ídolos citados representam todas as omissões feitas, e elas são muitas!
Mas tivemos e temos falsos craques. Um deles é Ronaldo Nazaro, o antigo Ronaldinho e agora o Ronaldo “Fenômeno”. Jamais foi bom jogador, apenas finalizava bem. Com os pés, pois não sabe usar a cabeça. No campo e fora dele, conforme já demonstrou transformando-se num obeso, razão porque foi escorraçado do futebol italiano, onde ficou milionário.
De volta definitiva ao Brasil, hoje está no Corinthians, e tem pretensão descarada de voltar ao selecionado. Este homem já nos liquidou em mais de uma Copa. Pretende velho e gordo, liquidar em outra?
Dunga, excelente jogador e agora técnico, já deu mostras que não convoca Ronaldo de jeito nenhum. Ele conhece bem o fanfarrão. Jogaram juntos.
Caso Ronaldo jogue, tirando a vez e o lugar de algum outro de talento, será mais uma Copa perdida, porque como afirmou Nelson Rodrigues, “impossível é o Brasil não ser o campeão mundial de futebol.”