Xadrez, a Nobreza da Estratégia



Projetar ações, prever reações... Gostar de xadrez é gostar de estratégia... De tal modo e sempre tanto... Que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento... Ah! paixão... Vinícius de Morais...

Mas seguindo adiante, sobre estratégia...

Gostar de xadrez é gostar de estratégia, de tal modo e sempre tanto, que quando um oponente comete um erro, muitas vezes ele prefere entregar a partida ao seu opositor.

Por que? Porque o jogo perde a supremacia quando sua estratégia é abortada.

Honrar sua própria estratégia é ponto básico de valor na nobre batalha do xadrez... Pois se um comandante erra em sua estratégia de batalha, há que depor suas armas, não manda seus homens para a morte banal e inconsequente... Caso contrário não existiria nobreza na derrota, nem respeito a confiança de comando, ou de liderança.

Uma derrota, pode muitas vezes, ser tão importante quanto uma vitória. Uma derrota também pode significar: morrer lutando por algo em que se acredita; pode ser a vitória da justiça contra a injustiça; o exemplo de coragem; uma semente do bem que poderia germinar mais tarde, e sendo bem, com certeza, acaba por germinar...

Uma boa estratégia requer memória... Mas memorizar o tabuleiro de xadrez não é apenas uma proeza da sua memória, se você apenas consegue ver o mundo em preto e branco...

É preciso ir muito além da memória... É preciso interpretar, entender e projetar-se lançando-se, a cada etapa, da nobreza de cada batalha: desde a fidelidade dos elementos na proteção do Rei, ao esforço de um simples peão, até o suspirar final do xeque-mate...

In: 'Xadrez, a Nobreza da Estratégia' prosa de Ibernise.
Inédito nesta data.
Indiara (GO/Brasil), 03.06.2009.
Núcleo Temático Filosófico.
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Ibernise
Enviado por Ibernise em 04/06/2009
Reeditado em 05/05/2013
Código do texto: T1631114
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