Sobre ser inseguro(a)

Certa vez falei para uma amiga psicóloga que estava tendo mais inseguranças do que queria. Claro que dava a importância que achava merecedora a cada uma das coisas que avaliava, mas mesmo assim, pintava mais dúvidas do que supunha. É evidente também que, nas ações emergenciais aonde não se poderia ficar refletindo, resolvia logo, sem delongas. Entretanto não estava satisfeito com o ritmo do que considerava decisões de rotina. Isso me impedia de avaliar se estava exagerando ou não, daí a consulta.

Ela, (ao contrário de mim naquela ocasião), foi direto a um ponto: “isso revela que você pensa antes de tomar decisões. Não se incomode com isso. Faz parte do grau de amadurecimento que você alcançou. Seria imaturo, e aí, mais... Vamos dizer... Preocupante, se você tomasse as decisões em desacordo com o seu ritmo de análise. Ao invés de negativo isso é muito positivo e, portanto, salutar!”. Nem se preocupe!

Saí aliviado. Não sei por que, a partir de então, creio ter me tornado mais célere nos julgamentos. Tanto que nem pensei para escrever sobre isso além de achar que poderia ser útil a alguém na mesma situação.