A PENA DE MORTE E AS INTELIGÊNCIAS ("A velhice é uma tirania que proíbe, sob pena de morte, todos os prazeres da juventude." — François La Rochefoucauld))
Quem mata não tem consequência, se o matar for regulamentado por lei. "Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles." (Mateus 18:18;20). É verdade que os homens podem errar em seus julgamentos, mas Deus, que está em nosso meio, pode impedir que errem na aplicação de uma lei aprovada pelas as autoridades. TODA AUTORIDADE VEM DO SENHOR . “O coração do rei é como um rio controlado pelo Senhor; ele o dirige para onde quer”. (Prov. 21:1). As autoridades políticas vêm do Senhor, a bíblia fala que não existe autoridade que não foi colocada por Deus (Rom.13.1-2). Sócrates reconhecia esse princípio, julgado "injustamente" pela lei dos homens, morreu sem se defender. Jesus também foi julgado "injustamente" pela lei dos homens, morreu sem se defender. A pena de morte não foi condenada ou recusada por esses expoentes, pois experimentaram seus efeitos, podendo impedi-la e não o fizeram.
A pena de morte submetida à luz das inteligências múltiplas pode ser um ritual de purificação, como o era com o bode azazel. Aquela, os de Deus já usavam desde o princípio, estas, os dos Demônios ainda usam. Portanto, toda e qualquer pena é justa com o bom uso das inteligências múltiplas. Talvez, sim, as inteligências múltiplas fujam dos objetivos da ordem, porém, logo, por tabela, Deus usa Demônios na aplicação das leis, forçando a obediência dos rebeldes. E, sempre usa santos para julgar os resultados das leis, visto que de nenhum se perde os talentos. A pena de morte é o combustível do sagrado; as inteligências, combustível do profano! Demônios, combustível de Deus. O sagrado e o profano coexistem em menor ou maior escala para a combustão da vida, e são inseparáveis, como na sombra da tarde, à beira do altar de sacrifício, se misturam a luz e as trevas, o bem e o mal; a condenação e o salvação, num maneirismos fatal.
A ignorância da lei é apenas uma das múltiplas inteligências. Não temos como negar a ideia que a ignorância da lei pode ser uma Benção Divina, se conhecêssemos bem os nossos líderes políticos e religiosos, enfim a natureza humana. Uma ignorância reconhecida é a possibilidade de crescimento, e isso, também, não é totalmente mal! Não se desespere, pois toda rigidez é extravagante, mas, os sábios obedientes não morrem, integram-se ou incorporam-se nos comuns para continuar a incessante busca da justiça. O sangue dos justos salva o mundo, e o sangue do injusto salva a ele mesmo.