Cenas de um casamento
No retorno da viagem à São Paulo, onde fomos assistir ao casamento de minha sobrinha, fiquei a pegar em meus pensamentos e lembrar os acontecimentos ocorridos durante esses dois dias.
Cenas hilariantes me fizeram sorrir. Percebi o que ocorrerá ali eram exatamente cenas iguais a (quase)todos os casamentos.
Minha família e eu saímos no sábado de manhã, fomos com um horário bem amplo, para não chegarmos atrasados, pois eu e meu marido éramos padrinhos.
Minha filha faria o cerimonial e meu filho realizaria o ato ecumênico, minha sobrinha se casou somente no civil e por seu noivo ser divorciado, não poderia se casar na igreja católica.
Ficamos hospedados no apartamento de minha tia, que muito prestativa, não sabia o que fazer para nos agradar. Seu apartamento é minúsculo, teríamos que nos acomodar por lá em colchões, sofás, etc.
Começamos a nos preparar, quando minha filha foi tomar banho. O chuveiro não esquentava de jeito nenhum. Calculamos que a resistência tivesse queimado.
Tia Cristina ficou apavorada e foi em busca de ajuda falar com o síndico para que ele viesse. Que nada! o síndico estava ocupado, mas emprestou a chave do banheiro do salão de festa do prédio.
Imaginem a cena, um frio de cortar, tínhamos que sair por fora do prédio para chegar a este lugar. Um a um, todos tremendo de frio foram tomando banho rápido. Meu filho que ficou por último, foi trancado com a chave por fora, por alguém, que passou e viu a porta só encostada.
O salão de festa é um tanto afastado do apartamento e ninguém passava por lá, meu filho foi ficando preocupado, pois à hora estava passando. Estávamos tão envolvidos na nossa arrumação para o casamento que não percebemos a demora dele. Bem, por sorte alguém ouviu as batidas da porta e o socorreu.
Isso não foi tudo, o Buffet onde seria realizada a cerimônia, ficava a uns trinta minutos de onde estávamos e por não saber andar muito pela cidade, saímos mais cedo para não chegar atrasado ao local.
Meu sobrinho nos deu um mapa para não nos perder e lá fomos nós.
Estávamos em dois carros, um perto do outro seguíamos pelo mapa feito, o local ficava na via Anchieta e teríamos que prestar atenção quando chegasse ao bendito Km 28, para entrar à direita.
Que nada, de repente o carro da frente seguiu em frente e nós para o Buffet. Neste carro estava a minha filha que faria o cerimonial.
Ficamos arrasados e buscamos ajuda. E para completar nenhum de nós trouxera o celular. Consegui um telefone emprestado e fiz o contato com eles, que já estavam fazendo retorno no pedágio (R$ 17,00) que vai para o litoral, isso sem contar todos outros pedágios entre Ribeirão Preto e São Paulo
Quase chegaram a Santos.
Finalmente eles conseguiram chegar ao local.
Os noivos esperaram quarenta minutos, para finalizar com chave de ouro as alianças foram esquecidas pela mãe da noiva. Improvisaram um par de alianças com anéis de convidados e muitos risos... E o sonho foi realizado.
Blog "Arte de Viver" : www.jocelema.blogspot com