Homenagem Merecida: Meu Irmão, meu Melhor Amigo!
Segunda-feira, 19 de Janeiro de 2009
Meu estômago está nauseado hoje. Não comi nada estragado, pelo contrário. Ingeri apenas sensações boas que agora me trazem uma saudade tão forte capaz de "prejudicar" minha saúde. É momentâneo, efêmero, passageiro. Momentos tão bons que vivemos juntos, momentos que quero recordar para sempre. Momentos em que minha face só tinha a sorrir e chorar por felicidade plena.
Neste fim-de-semana eu fui profunda e estupidamente feliz. Feliz como jamais tinha sido. Não ocorreu por amar alguém profundamente, como eu pensei ser a única alternativa. Ocorreu porque eu estava junto à minha família.
Essas pessoas encantadoras, todas sorriam também. A festa não era minha, mas a maior alegria sim. Como pude passar tanto tempo longe desses sorrisos, abraços e beijos carinhosos? Não consigo mais me encontrar sem eles...
Agora sinto falta de uma pessoa em especial. Alguém que passou a semana toda comigo. Alguém que tem um riso especial quando está realmente feliz. É divertido vê-lo rir. Eu gosto desse som. Me faz rir também. Essa pessoa é aquela que me apresenta os livros mais divertidos, que me vicia nas coisas... Como pude passar tanto tempo sem vê-lo? Agora, mais do que nunca, gostaria de viajar para visitá-lo, mesmo ele tendo partido há apenas um dia...
Simplesmente, ele é o irmão que eu nunca ganhei. E só agora enxergo isso. Mais uma vez percebo o quão tola e cega eu posso ser. Maninho: te amo! Como queria poder te carregar para sempre junto comigo! Talvez você nem leia esse texto... Mas quero que saiba que se eu tiver passado no Vestibular você teve um mérito imenso. Afinal, quem é que me entretia evitando o assunto prova e falando sobre Vampiros e Lobisomens comigo?
Aliás, não foi só isso que você fez por mim. Quem é que tem mais paciência do que você para me ensinar a jogar nossos joguinhos? Eu não consigo aprender fácil... Não tenho tanta habilidade como você e o admiro demais por isso. Mesmo que eu perca sempre ele está lá, no meu time, esforçando-se em me guiar e rindo das minhas burradas!
E quem me vicia em Literatura? Jamais encontrei em vida alguém com apetite por livros tão semelhante ao meu. Será que é por que sempre te admirei embora não tivesse me dado conta disso? Gostaria que sim. Porque é verdade: eu te admiro e muito.
O que mais me dói é que mais uma vez fui tola achando que não precisava das pessoas à minha volta. Enganada estava e aqui admito isso. Não sei como consegui dormir e acordar tantos dias sem a expectativa de te encontrar aqui, sentado no sofá ou à frente do computador, pronto para sorrir para mim e perguntar como eu fui nas provas?
As pessoas me falam que você se sente sozinho. Embora eu possa ter "mais gente" do que você por perto também me sinto assim. Será que estamos sentindo saudade um do companheirismo do outro?
Não sei. Só sei que te amo, meu irmão. Agora eu entendo porque sempre te chamaram de "mano"...