Entrei na Internet e uma notícia miúda ilustrada pelo rosto de Zé Rodrix de olhos fechados fazendo um acorde ao piano. Na notícia o comunicado da morte do cantor, arranjador, músico e compositor, escritor e amante das artes. Há algum tempo vi Zé Rodrix num reality show falando de um livro que estava escrevendo sobre os cavaleiros templários e sempre com aquela disposição e simpatia.
Obviamente, achei que a música ficou mais pobre, mas creio que a partida de Zé Rodrix empobrece muito mais a humanidade. Dificilmente encontramos pessoas que como ele ainda crêem na inspiração e na emoção como fonte da criação.
Envolvido no trabalho, desci para tomar um café e ao passar pela sala resolvi ver o que estava passando na TV e me deparei com um especial do programa Zoombido (Canal Brasil) no qual Arnaldo Batista e Zé Rodrix conversavam animadamente..
Em meio aos comentários rolaram algumas músicas que lembram a riqueza poética nas músicas de Zé e sua versatilidade ao piano e nos teclados. Ele se lembrou que compôs a música “Eu quero uma casa no campo”, imortalizada na voz de Elis Regina, quando viajava de Brasília para Goiânia. Escrevia uma carta quando bateu a inspiração e não teve dúvida, passou da carta para a composição que saiu numa tacada só.
Falou como acontecia o processo criativo. Certa manhã acordou lembrando-se de um sonho no qual via Jesus Cristo pilotando uma linda moto. Posteriormente, foi a uma exposição e lá viu a chegada de um motoqueiro com uma lindíssima moto e com uma impecável roupa de couro e imponente capacete. Quando o homem tirou o capacete, Zé Rodrix constatou que se tratava de um senhor com seus setenta anos, possivelmente um diretor de banco. A música sobre a moto que já estava no subconsciente do artista, aflorou naturalmente.
Disse também o Zé, que a canção foi perdendo sua importância á medida em que se pensa no evento, no som, no visual do artista, mas é necessário que seja resgatado o valor da canção para que ela ocupe o seu devido lugar.
À nova geração recomendo ouvir Zé Rodrix e suas canções, uma delas bem humorada e que dizia: “Quando será o dia da minha sorte, sei que antes da minha morte eu sei que esse dia chegará.”
Obviamente, achei que a música ficou mais pobre, mas creio que a partida de Zé Rodrix empobrece muito mais a humanidade. Dificilmente encontramos pessoas que como ele ainda crêem na inspiração e na emoção como fonte da criação.
Envolvido no trabalho, desci para tomar um café e ao passar pela sala resolvi ver o que estava passando na TV e me deparei com um especial do programa Zoombido (Canal Brasil) no qual Arnaldo Batista e Zé Rodrix conversavam animadamente..
Em meio aos comentários rolaram algumas músicas que lembram a riqueza poética nas músicas de Zé e sua versatilidade ao piano e nos teclados. Ele se lembrou que compôs a música “Eu quero uma casa no campo”, imortalizada na voz de Elis Regina, quando viajava de Brasília para Goiânia. Escrevia uma carta quando bateu a inspiração e não teve dúvida, passou da carta para a composição que saiu numa tacada só.
Falou como acontecia o processo criativo. Certa manhã acordou lembrando-se de um sonho no qual via Jesus Cristo pilotando uma linda moto. Posteriormente, foi a uma exposição e lá viu a chegada de um motoqueiro com uma lindíssima moto e com uma impecável roupa de couro e imponente capacete. Quando o homem tirou o capacete, Zé Rodrix constatou que se tratava de um senhor com seus setenta anos, possivelmente um diretor de banco. A música sobre a moto que já estava no subconsciente do artista, aflorou naturalmente.
Disse também o Zé, que a canção foi perdendo sua importância á medida em que se pensa no evento, no som, no visual do artista, mas é necessário que seja resgatado o valor da canção para que ela ocupe o seu devido lugar.
À nova geração recomendo ouvir Zé Rodrix e suas canções, uma delas bem humorada e que dizia: “Quando será o dia da minha sorte, sei que antes da minha morte eu sei que esse dia chegará.”