SIM OU NÃO (Faça-me uma pergunta que te direi quem tu és)
Um sim ou um não nunca foi resposta adequada para uma arguição filosófica, e é usado constantemente pelos que não gostam de pensar. A Bíblia recomenda a seus credores um "sim" ou um "não" como afirmativa, visando autenticidade e o equilíbrio, por que o crente não deve vacilar. Então, o sim ou o não das pessoas que se prezam equivale ao radicalismo que deve ter os que não "precisam" aprender, acham-se donos da verdade.
O não é o sim da prudência. Melhor é dizer não e depois dizer sim para a alegria de todos, do que dizer sim e depois ter que dizer não para a tristeza de muitos, assim procedeu Lúcifer para seduzir um terço dos anjos no Céu. Por isso digo tantos nãos forem necessários!
Meus alunos querem apena um sim ou um mão, não almejam nada mais. Explicações detalhadas os incomodam. Com isso, quem sabe, entendo por que frequentemente estão me gritando com uma pergunta que não lhe exigiu esforço mental e nem exigirá de mim, pois lhe direi comumente um sim ou um não satisfatório.
Continuo reafirmando que a boa pergunta é aquela que requer mais do que um sim ou não, evidentemente, uma resposta detalhada. Porém é digno de saber que requer mais sabedoria para se elaborar uma pergunta do que respondê-la. Chega ao ponto de eu pedir: Faça-me uma pergunta que lhe direi quem você é. Confúcio disse: "Eu não procuro saber as respostas, procuro compreender as perguntas." No bojo de uma pergunta bem elaborada repousa a resposta sábia, bastando apena o filósofo despertá-la com a "varinha mágica" do entendimento.
A postura de quem responde já foi ensinada nos provérbios de Salomão: 26:4,5 diz que não devemos levar a sério uma pergunta tola e responder ao tolo conforme a tolice dele para que ele não venha pensar que é sábio. Ninguém merece a felicidade de um tolo. Quase sempre meu não é um talvez, não sei dizer não puramente, mas sei compreender a sua pergunta faltosa de uma embasada justificativa.