Inimigo real

Inimigo real, presença constante.

As palavras possuem um poder muito maior que a força de mil atos. Com efeito, muito mais devastador que lâminas afiadas em dois gumes, elas dilaceram o homem em sua área mais sensível, o âmago, a alma! Com palavras se constroem sonhos, fazemos planos; os mais íntimos desejos são por elas expressos. Ao som delas imaginamos mundos e situações diferentes, maravilhas são descritas. Mas por trás de todo esse encantamento mágico que elas representam, é também através dela que crimes são cometidos, que sonhos são desfeitos, que o mundo desaba sobre nossos pés.

A História tem nos mostrado o infinito poder que elas exercem sobre nossas vidas devastando e destruindo: construindo e edificando. Nos dias atuais, quando o inimigo tem se levantado diariamente em nossas vidas cotidianas, é através delas que, muitas vezes temos tido a real noção do poderio de suas convicções.A uma simples e inocente frase é, muitas vezes dado um poder inimaginável de destruição, de ódio e de íra. A paz de países inteiros são por elas abaladas. Torna-se imprescindível que atentemos a elas com mais atenção, com mais percepção, percebendo em suas entrelinhas seu real significado e objetivo. Com o advento na Internet, os meios de comunicação maléficos ganharam um poderoso aliado de alcance mundial, pois em fração de segundo alcançamos países e lugares distantes com a mesma facilidade com que bebemos um copo de água. E essa mesma facilidade com que desnudamos novos horizontes, também nos expõe a face, agora não mais oculta, do cruel e devastado mundo. Diariamente nos deparamos com situações que, muitas vezes colocam em cheque nossas convicções e nossas crenças; nossos planos e objetivos são questionados e redimensionados dessa maneira. O mundo virtual nos apresenta a possibilidade de um crescimento e conhecimento muito mais rápidos que imaginávamos a alguns anos atrás. Mas uma pergunta se perde em nossas mentes: estaríamos realmente alcançando crescimento com isso?

“Viajamos” por diferentes mundos, conhecemos diferentes culturas, cores e coisas desnudam-se ante nossos olhos no simples ‘clic’ de um segundo. Mas essa mesma facilidade nos tem exposto a novos e assustadores conceito, novos valores nos são acrescentados diariamente. Nos esquecemos que por trás de uma simples tela temos seres humanos, pessoas que muitas vezes buscam esses meios de comunicação quando lhes falta um contato mais íntimo, uma palavra mais próxima. E essa mesma palavra tem sido a responsável direta por tantas e devastadores coisas. Nos esquecemos dos valores morais e éticos que são imbuídos nas palavras, do poder que elas transportam em seus mais inocente fonemas e formas. Deixamos, muitas vezes nos levar por ilusões e falsas verdades, expressas em nosso cotidiano virtual, nos afastamos do homem enquanto criatura deixamos o Primeiro Amor. Sem nos dar conta disso, aceitamos tudo, vemos mudanças serem implantadas em nosso dia-a-dia e a isso chamamos evolução, modernidade. Sobre a epígrafe de novos tempos deixamos de lado nossos antigos conceitos, rendendo-nos à Nova Ordem Mundial, e não percebemos que é isso que realmente o inimigo quer.

Vivemos hoje a apostasia dos últimos tempos, esse tempo tão falado e temido pelo homem em todos os tempos. Satanás infiltrou-se em nosso meio e nem nos demos conta disso. Ele se faz presente em nosso dia-a-dia sobre as mais variadas cores e formas; utilizando para isso a magia do mundo virtual, desnudado e mágico que hoje se nos apresenta. Utilizando as mais sórdidas maneiras, ele enraizou-se em nossa cultura e, lentamente mudamos nossos velhos hábitos. Hoje, ser cristão é a moda (nos esquecendo que a Sagrada Escritura a isso chama Crente), pais e filhos se misturam em heresias e escândalos inimagináveis, A frase ‘ Faça oque tu queres, pois tudo é lei “nunca esteve tão presente como hoje e seu efeito é devastador. Nossos filhos crescem (quando deveriam ser educados) dentro de ambientes desestruturados e frágeis , os conceitos permissivos hoje fazem parte de nossa educação e de nossa cultura. Não mais educamos , apenas os alimentamos com vãs palavras e pequeninos conceitos, uma vaga menção às coisas ‘antigas’ , como se fosse errôneo edificarmos seu caráter . A tudo permitimos, vivenciamos a implosão de um mundo , o nosso mundo e pouco ou nada fazemos para mudar esse cenário.

Nossas crianças são lançadas a ele e içadas por forças maléficas e nem nos damos conta disso. O mundo cibernético os tem apresentados novos valores e nós , impassíveis , apenas assistimos a isso . Deixamos o primeiro amor , aquela fé inabalável e inquebrantável de nossos antepassados e simplesmente assistimos a devastação moral , impassíveis , como se nada nos tivéssemos a ver com isso . Colocamos Cristo no centro de “Rapers, Pagodes, Forrós” e Deus sabe que coisas mais , e a isso tudo damos o nome de “ Modernidade” . Nossos antigos louvores de nosso velho e querido hinários são hoje substituídos por CDs , nossos almoços com a família reunida foram trocados por comidas rápidas e cada vez mais distantes do seio da família , nossos joelhos , antes dobrados em orações diárias hoje se limitam a minutos em esporádicos cultos aos domingos. A chama de nosso primeiro amor se extingue ante nossos olhos, e nem a isso percebemos. Satanás, em sua fúria tem colocado diante de nós um mundo mágico e maravilhoso, tenta-nos diariamente como a Cristo, nos oferecendo tudo para adora-lo e nós, infelizmente temos aceitado suas propostas. Deixamos a chama do amor de Cristo se apagar em nossos corações e em seu lugar colocamos magias, feitiços , encantamento, e Deus sabe quantas coisas mais. A televisão deixou de ser apenas um meio de comunicação para se tornar o mais eficiente propagador de modismos e feitiches . Somos fiéis às novelas e seriados semanais e não conseguimos nos manter na posição que Deus nos colocou :sabemos de cor a letra de dezenas de músicas do mundo e nos atrapalhamos com simples Coros de um louvor qualquer. Nosso inimigo , antes agindo às ocultas hoje se apresenta a nós face-a-face , rosto a rosto.

JAlmeida
Enviado por JAlmeida em 18/05/2009
Reeditado em 05/02/2014
Código do texto: T1600338
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