A Dor da Mudança
Toda mudança já é por si só dolorosa, mesmo que esta seja para melhor, como por exemplo: Mudar-se de casa, de cidade, de país, entre outras mais, relacionadas ou não com o espaço fisico, e que de alguma forma resulta em certa dose de melancolia e altas doses de insegurança. Quem já passou por tais momentos, sabe que não é fácil! O que dizer então da mudança interior, sofrida por nós humanos, desde que nascemos até nos tornarmos adultos? A começar pela primeira. Aquela, quando somos bebês e nos tornamos crianças. Esta, segundo especialistas, é tão rápida que quase não lembramos de coisa alguma, após o processo, apesar de ser considerada a mais importante, e também a mais radical. Ainda bem! Pois, já bastam as agruras vividas na infância, por vezes mal assistida e, o peso adicional da mudança para a fase adolescente, que, ao primeiro sinal, traz no pacote, uma confusão de sentimentos generalizada, um verdadeiro redemoinho de emoções, que afloram e dão lugar ao pânico. Não! Não é exagero! Ouvimos falar muito dos famosos "rebeldes sem causa". Será mesmo? Pra que causa pior que essa? E, que, como se não bastasse, junto com as mudanças fisicas e psicológicas, vêm a cobrança externa pra que se siga um modelo pré-estabelecido, que de estável não tem nada? Pois, tudo muda constantemente! E os pobres jovens, têm de andar em círculos, tentando se adaptar ao inadaptável, quais cavalinhos de carrossel! O humor sobe e desce a cada segundo. Parecem até "bipolares"! Isso mesmo! É tudo muito rápido! Num momento estão felizes, no outro já se mostram tristes e aborrecidos, brigando até com o vento que passa! Agora, imagina tudo isso acontecendo e essa turma ainda tendo que se preocupar com tomada de decisões, que poderão mudar pra sempre o curso de suas vidas? E, pior ainda, essa mudança talvez, não seja para melhor!