A BORBOLETA E O BEIJA-FLOR
(Sócrates Di Lima)
Há uma borboleta colorida no meu roseiral,
Há um beija-flor sugando o néctar do amor.,
Há um Sol que brilha no meu matinal,
Há um céu de estrela no meu anoitecer.,
Há um luar sereno nas minhas madrugadas.
E a minha vida segue seu norte,
Meu destino tem um ponto final.,
Meus sonhos me deram sorte,
Me transformaram em um beija-flor,
E me colocaram em um roseiral.
Há neste roseiral uma borboleta,
E a borboleta encanta o beija-flor.,
As flores enciumadas desfolham,
E lançam aos céus perfumes encantados.
E a borboleta perfumada ficou,
O beija-flor amou...
As flores compreenderam,
Que não se contraria o destino,
Melhor suspirar pelo encontro natural.
E transformar o roseiral em fantasia,
Cantarolou canções primaveris.,
Trouxeram a brisa para espalhar o perfume,
Sem ciúme.,
Sem inveja,
Sem queixume.
E todos os dias sem trégua e por encantos,
Juntos voam por sobre o roseiral.,
Sonidos líricos ouvem-se aos cantos,
Como os sinos de natal.
Quem é ele senão o beija-flor...
Quem é ela, essa borboleta tem codinome,
Traz nas asas a liberdade que se move em dobradiça.,
Traz no coração um sentimento e um nome
De mulher, de anjo, borboleta, seu nome é ..........