A BORBOLETA E O BEIJA-FLOR

(Sócrates Di Lima)

Há uma borboleta colorida no meu roseiral,

Há um beija-flor sugando o néctar do amor.,

Há um Sol que brilha no meu matinal,

Há um céu de estrela no meu anoitecer.,

Há um luar sereno nas minhas madrugadas.

E a minha vida segue seu norte,

Meu destino tem um ponto final.,

Meus sonhos me deram sorte,

Me transformaram em um beija-flor,

E me colocaram em um roseiral.

Há neste roseiral uma borboleta,

E a borboleta encanta o beija-flor.,

As flores enciumadas desfolham,

E lançam aos céus perfumes encantados.

E a borboleta perfumada ficou,

O beija-flor amou...

As flores compreenderam,

Que não se contraria o destino,

Melhor suspirar pelo encontro natural.

E transformar o roseiral em fantasia,

Cantarolou canções primaveris.,

Trouxeram a brisa para espalhar o perfume,

Sem ciúme.,

Sem inveja,

Sem queixume.

E todos os dias sem trégua e por encantos,

Juntos voam por sobre o roseiral.,

Sonidos líricos ouvem-se aos cantos,

Como os sinos de natal.

Quem é ele senão o beija-flor...

Quem é ela, essa borboleta tem codinome,

Traz nas asas a liberdade que se move em dobradiça.,

Traz no coração um sentimento e um nome

De mulher, de anjo, borboleta, seu nome é ..........

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/05/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1590134
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