O trio musical
Edson Gonçalves Ferreira
Ontem, enquanto chovia, eu solfejava: "Mamãe", de Herivelto Martins e David Nasser. Sim, porque, hoje, eu cantei de manhã, bem
cedinho, acompanhado pela Superintendente Regional de Ensino - Divinópolis, Vera Lúcia Soares Prado, no acordeon. Os funcionários se reuniram a nossa volta e, ainda, minha amiga Cleusa Marta Amaral fez dueto comigo, improvisado na hora.
Custoso, eu pedia ao pessoal para cantar o estribilho: "Mamãe, mamãe, mamãe, tu és feita de amor de esperança, tu és a razão dos meus dias, ai, ai, mamãe, eu perdi o caminho, perdi, volto a ti, me sinto criança..." O povo cantou deliciosamente e a música, com certeza, chegou até Deus.
Depois, Cleusa Marta Amaral declamou meu poema Versos singelos para as mães, enquanto Vera Lúcia tocava "Saudades de Matão" e eu valsava com Neusa Guimarães, porque os outros moços da Superintendência ficaram com vergonha de dançar. As mulheres todas doidas para dançar e nenhum cavalheiro, fora eu, o assanhado, dançou.
Aí, tudo pegou fogo, no sentido figurado, é claro. Vera Lúcia tocou "A noite do meu bem", "Besa mucho", "Beijinho doce" e eu e a Cleusa cantamos, cantamos e cantamos. Estamos até pensando em forma uma "dupra" : Cleusa/Edson. Enquanto nós cantávamos, a Vera mandava ver no acordeón e o povo mexia os pés para lá e para cá. Então, eu pensei: não pode ser "dupra", tem que ser "tripra": Cleusa/Edson/Vera, né não?
O Sol de outono doirava a manhã e, assim, ao som do gostoso acordeão de Vera Lúcia Soares Prado e de nossas vozes, a manhã passou gostosa. Enquanto nós cantávamos e Vera tocava, nossos colegas tomavam aquele lanche merecido. Não poderia ser de outra forma, porque houve muita coisa gostosa para se comer. Tanta torta salgada e doce. Agora, tem uma coisa: festa assim merece ser repetida: música adoça o coração e algo indispensável para qualquer festa de respeito.
Divinópolis, 11.05.09