Cultura Negra

Em Gurupi, sul do Estado do Tocantins, um grupo de pessoas atua na conscientização política e cultural com objetivo de resgatar a identidade étnica e a auto-etima do povo negro.

Esse trabalho têm sido realizado através da prática da Capoeira. “Ela serve para contribuir com a promoção da cidadania, servindo para combater todas as formas de intolerância causadas pelo racismo, e além disso serve para promover os direitos da população negra”, argumenta o prof. Navalha, responsável por esse trabalho.

A Capoeira serve para promover a elevação da identidade étnico-cultural e inclusão político-social, criando condições para que crianças, adolescentes e jovens, que vivem em situação de vulnerabilidade, despertem para uma nova relação com a vida.

“Esperamos fazer uma maior divulgação desse trabalho no próximo dia 13 de maio, que é a data comemorativa da “Abolição da Escravatura no Brasil”, pois todos nós sabemos que a Capoeira nasceu como uma arte criada pelos escravos negros”, completa Navalha.

“Ainda hoje, infelizmente, existem pessoas que não sabem reconhcer o importante papel da cultura negra na história de nossa Nação. Assim, vejo que esse trabalho de trazer lazer, cultura e cidadania por meio da Capoeira precisa ser valorizado pelas nossas autoridades”, informa Fogoió, um dos capoeiristas.

Para isso, o prof. Navalha quer contar com o apoio dos veículos de comunicação de Gurupi para divulgar essa arte trazida pelos negros africanos e que hoje está presente em todo o mundo, servindo como uma marca da identidade nacional. É por isso que ele convida a toda comunidade gurupiense para participar da Roda de Capoeira que acontece todos os domingos às 18:00 horas, perto da feira coberta da Rua 13, na saída do Peixe.

Além disso, o prof. Navalha está dando aulas no Centro Cultural Mauro Cunha (Avenida Maranhão, entre as Ruas 02 e 03), na Escola Estadual José Seabra Lemus (Rua 03, esquina com a Avenida Brasília), no Recanto Sertanejo (Avenida Guaporé, esquina com a Rua 15) e na Sede dos Pioneiros Mirins (Rua 01, entre as Avenidas Mato Grosso e Amazonas). No Centro Cultural as aulas são ministradas três vezes por semana, nas 2ª, 4ª e 6ª, das 19:00 às 21:00 horas. Na Escola José Seabra Lemus as aulas ocorrem duas vezes por semana, aos sábados e domingos, das 16:00 às 18:00 horas. No Recanto Sertanejo as aulas ocorrem cinco vezes por semana, de segunda a sexta-feira, das 17:00 às 19:00 horas. Nos Pioneiros Mirins as aulas são realizadas quatro vezes por semana, nas 2ª, 3ª, 4ª e 5ª, das 9:00 às 10 horas e das 15:00 às 16:00 horas.

As “Aulas” e as “Rodas de Capoeira” são abertas à comunidade em geral. Elas podem ser frequentadas por qualquer pessoa, pois não há idade nem peso específico para quem quer começar a praticar essa arte. As crianças acima de 6 anos de idade podem praticar capoeira com segurança, e como forma de desenvolver suas capacidades psicomotoras.

Aproveite essa oportunidade, divulgue essas informações e venha conhecer e apreciar a arte, a dança, o jogo da cultura brasileira.

Maiores detalhes: (063) 8116-3789 (prof. Navalha).

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Gurupi – TO, Maio de 2009.

Giovanni Salera Júnior

E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior

Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 11/05/2009
Reeditado em 25/11/2011
Código do texto: T1588165
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