OS TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU
_ Não, por favor, não!...Vocês não vão me pegar seus bichos nojentos, porcos asquerosos! Vão embora. Não de forma alguma vocês irão tossir perto de mim, não! De súbito, o amigo levanta , assustando sua companheira que estava ao seu lado na cama.
_ O que foi; o que houve; que passa contigo? Pergunta a mulher aflita, nervosa, por causa daquele repente do companheiro. Eu não fiz nada, bem...
_ Cuidado! São três e estão bem perto de nós, querendo nos passar essa gripe...
_ Quem homem, acorda. Três... O que?
_ Os três porquinhos, mulher...
Coitada da mulher, assustada tenta acalmar o marido que naquele momento ainda se encontrava sonhando com a pandemia causada nestes dias e que assustara a todos. Ele era apenas um profissional da saúde, um simples auxiliar de enfermagem e não tinha culpa se essa gripe ameaçava a todos, e no nosso país já tínhamos quatro casos registrados, confirmados. Ele abraçou a companheira, pediu-lhe desculpas e disse sim que aquela situação estava deixando-o muito estressado com tanta informação passada pela mídia, mas que também não era pra tanto.
_ Essa situação tem mexido comigo, e acho até que vou pedir férias... Esses porcos miseráveis querem se vingar de alguma coisa.
_ Mas como você vai pedir férias se começou a trabalhar o mês passado, nem sequer recebeu seu primeiro salário... Calma, homem!Ninguém quer vingança de nada, meu lobo mau.
_ Eu tiro um atestado, é fácil pra mim.
_ Não estou entendendo, toda vez que você começa a trabalhar, sempre aparece algo que assusta você. Imagine, se eu tenho esses problemas, como vivíamos; como teria que fazer para nos alimentar? Homem não invente!
_ Não estou inventando nada, você bem sabe que não é invenção. Tá certo que sou baiano, que gosto de ficar a vontade dentro de casa, minha rainha. Mas por falar tanto nessa gripe, já sinto os sintomas. Meu corpo começa a doer, acho que estou até com febre...
_ Olha que somente amor, não enche barriga. Deixe disso, vamos levantar!Pelo menos eu tenho muita roupa pra lavar e passar.
_ você não acredita no que digo. Por acaso, você está dizendo que estou fazendo corpo mole, que estou com preguiça, que estou com medo desses malditos porquinhos... Não sou homem de preguiça! E se sou teu lobo mal é somente a mim e a você que interessa. Gosto sim de ficar na varanda balançando numa rede, mas não sou preguiçoso.
E nisso o tempo passava, lá pelas dez horas do dia, ele olha pro relógio e clama.
_ Meu Deus, já são dez horas. Tenho que ir!
_Você vai pra onde, disse há pouco que estava se sentindo mal. Ia fazer até um chazinho de camomila... Mas já entendi tudo. Essa onda da gripe, pega e já se encontrava preocupando todo mundo, até mesmo os baianos. Tá bom faça o que acha melhor, enquanto isso, eu irei cuidar das coisas, não demore muito a voltar pra casa.
Nisso, mesmo olhando pros lados ele segue cauteloso, quando de repente...
_ Não, por favor, não!...Vocês não vão me pegar seus bichos nojentos, porcos asquerosos! Vão embora. Não de forma alguma vocês irão tossir perto de mim, não! De súbito, o amigo levanta , assustando sua companheira que estava ao seu lado na cama.
_ O que foi; o que houve; que passa contigo? Pergunta a mulher aflita, nervosa, por causa daquele repente do companheiro. Eu não fiz nada, bem...
_ Cuidado! São três e estão bem perto de nós, querendo nos passar essa gripe...
_ Quem homem, acorda. Três... O que?
_ Os três porquinhos, mulher...
Coitada da mulher, assustada tenta acalmar o marido que naquele momento ainda se encontrava sonhando com a pandemia causada nestes dias e que assustara a todos. Ele era apenas um profissional da saúde, um simples auxiliar de enfermagem e não tinha culpa se essa gripe ameaçava a todos, e no nosso país já tínhamos quatro casos registrados, confirmados. Ele abraçou a companheira, pediu-lhe desculpas e disse sim que aquela situação estava deixando-o muito estressado com tanta informação passada pela mídia, mas que também não era pra tanto.
_ Essa situação tem mexido comigo, e acho até que vou pedir férias... Esses porcos miseráveis querem se vingar de alguma coisa.
_ Mas como você vai pedir férias se começou a trabalhar o mês passado, nem sequer recebeu seu primeiro salário... Calma, homem!Ninguém quer vingança de nada, meu lobo mau.
_ Eu tiro um atestado, é fácil pra mim.
_ Não estou entendendo, toda vez que você começa a trabalhar, sempre aparece algo que assusta você. Imagine, se eu tenho esses problemas, como vivíamos; como teria que fazer para nos alimentar? Homem não invente!
_ Não estou inventando nada, você bem sabe que não é invenção. Tá certo que sou baiano, que gosto de ficar a vontade dentro de casa, minha rainha. Mas por falar tanto nessa gripe, já sinto os sintomas. Meu corpo começa a doer, acho que estou até com febre...
_ Olha que somente amor, não enche barriga. Deixe disso, vamos levantar!Pelo menos eu tenho muita roupa pra lavar e passar.
_ você não acredita no que digo. Por acaso, você está dizendo que estou fazendo corpo mole, que estou com preguiça, que estou com medo desses malditos porquinhos... Não sou homem de preguiça! E se sou teu lobo mal é somente a mim e a você que interessa. Gosto sim de ficar na varanda balançando numa rede, mas não sou preguiçoso.
E nisso o tempo passava, lá pelas dez horas do dia, ele olha pro relógio e clama.
_ Meu Deus, já são dez horas. Tenho que ir!
_Você vai pra onde, disse há pouco que estava se sentindo mal. Ia fazer até um chazinho de camomila... Mas já entendi tudo. Essa onda da gripe, pega e já se encontrava preocupando todo mundo, até mesmo os baianos. Tá bom faça o que acha melhor, enquanto isso, eu irei cuidar das coisas, não demore muito a voltar pra casa.
Nisso, mesmo olhando pros lados ele segue cauteloso, quando de repente...