""ELE" TINHA RAZÃO!
Foram tantas primaveras, verão, outono e
inverno.
e tantas outras quimeras, que transformava em segundos
promessa de felicidade em forma de nostalgia.
Guardadas no coração, revivendo a cada dia,
a infância tão distante, momentos de lertargia,
renovados em veneno, alvoroço e euforia.
Loucuras, travessuras sensações,
atitudes inconfessáveis dentro de quatro paredes,
foram tantas meninices eu, ele depois os petizes.
O tempo foi passando, tantas aguas correndo...
esqueci não reguei as flores...
Quase pus o vaso a perder.
Lá de cima "Alguém", olhando vendo a harmonia em risco
tratou de empurrar minha vaquinha,
mostrou-me através de risco
retroceder, mil vezes
se pra vencer for preciso.
Novamente o calendário mostrou-me
que o tempo é o doutor,
para curar devidos males consertar farpas e anseios
substituir desabores por no lugar, os amores
lenitivo e consolo encarar que a vida é lida
sem lugar pra devaneios.
A cicatriz indeleve mostra pros que
esqueceu que nem uma pena escreve,
se, o "Pai" não escreveu!
Mudança, e andança mesma coisa não é
uma é de dentro pra fora, rasga a carne
mostra a entranha.
Liberta o que quer esconder,
filtra o sangue,
se nos olhos procurar no fundo vai encontrar
lenitivo e esperança pra vencer.
renova a casa e a varanda, quem dela se aproxima
ouve a história, e se anima a recompor sua sina.
Andança é um caminhar,
é sem compromisso, passar.
Sem se importar que uma vida pode procurar guarida.
Andei pelas terras distantes, sem rota em busca do aprisco,
encontrei ombro abrigo,
dentro a palavra "Vida",
que traduzindo a poesia, tudo o que mais desejo agora
e dizer do fundo d'alma Obrigado "Jesus Cristo".