FELICIDADE OU MOMENTOS FELIZES?



TEXTO DE:  MARTHA MEDEIROS**

Comentário: ANTONI BIGCUORE*




FELICIDADE REALISTA / MARTHA MEDEIROS


A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.

E quanto ao ? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade.

Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.

Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
 
Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
 
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade".
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Comentário de Antoni BigCuore:

Eu sempre acreditei na felicidade de maneira simples. Aliás, diga-se de passagem, a felicidade não é linear. Ela é feita de momentos.

Momentos felizes, pois felicidade, sempre acreditei, pressupõe uma permanência infinita de alegria e paz, o que não existe! (ninguém é feliz em 100 por cento do tempo!)

Diz  Martha Medeiros: “Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixa-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.

E sabemos que a vida não é só isto!. Ela é feita de cruz e ressurreição!.
Como o grande Mestre Jesus nos ensinou!.

O ser humano quando não pensa, ele se deixa levar de roldão pela mídia que lhe “vende” grandes ilusões de felicidade!!!
 
A felicidade, na verdade, independe de bens materiais! Ela pra mim é essencialmente um estado de alma, onde você está em perfeita harmonia com seu corpo, formando este estado que lhe traz paz, alegria e tranqüilidade!!!

É evidente que a matéria ajuda, mas não é essencial para nos elevar a este estado de alma!

Seja feliz à sua maneira, meu irmão e minha irmã mas, o mais importante, é você PARTILHAR esta felicidade com os outros!!!
Saúde, paz e alegria em seu coração!

(SP.sp. 05.05.2009, 3ª, feria, às 18,49 hrs.)(*)autor é Escritor em São Paulo. Author is a writer in São Paulo,Brazil. Konow more writings of him, acessing your blog in net – http://www.recantodasletras.com.br/autores/antonibigcuore

NOTA DE A.BIGCUORE: publiquei, originalmente este texto, como sendo de Mário Quintana. Na verdade, descobri depois graças à informação do leitor, Sr.RUBENS, que o texto pertence a MARTHA MEDEIROS, a quem atribuo todos os créditos.