Nosso terceiro dia nas serras gauchas começou animado. O clima, ainda que não fizesse o frio que estávamos ansiosos para encontrar, começou a ficar mais fresco. Levantamos da cama com a sensação térmica já um pouco mais baixa.

Como havíamos programado, começamos o dia com um farto café da manhã no nosso hotel e partimos na direção da cidade de gramado, mais uma vez. A manhã seria destinada a algumas compras na cidade e um passeio pela Rua Coberta, roteiro muito famoso e bastante indicado. Mas antes disso tínhamos um passeio marcado pelo Mini Mundo.

Inicialmente não estava empolgado para o tal passeio. Não me interessou muito ver prédios em miniatura, mas, mais uma vez, me surpreendi totalmente.

O realismo das peças, os detalhes e o esmero que se vê em cada peça são capazes de conquistar até mesmo o ser humano mais cético. Réplicas de vários castelos europeus, principalmente alemães, se espalham por vários metros, nos quais é necessário dividir espaço com turistas tão esbasbacados como nós mesmos.

Mas de todos os prédios replicados no Mini Mundo, o que mais me chamou a atenção, depois do porto de Porto Alegre, foi o Castelo de Neuschwanstein, uma miniatura imensa e cheia de detalhes.

E como não podia deixar de falar, mais empolgante que as miniaturas, são os trens que circulam por todo o parque, em trilhos que interligam os cenários montados pelos organizadores.

Para concluir o passeio pelo Mini Mundo: Simplesmente IMPERDÍVEL!!!

 
Mas nosso dia não terminou aí. Depois de um fortíssimo espresso com grappa em um charmoso café na Rua Coberta que, segundo o garçom que nos atendeu, esquentaria nossas orelhas, o que de fato ocorreu, pegamos novamente o carro e corremos para Canela, a cidade vizinha.

Em Canela, visitamos primeiramente a famosa Catedral de Pedra, uma construção em estilo gótico datada de 1935 e que impressiona pela imponência, estando localizada em uma das praças centrais da cidade.

Depois da Catedral, nos dirigimos para o Parque do Caracol onde, após alguns minutos de agradável caminhada entre as árvores, plátanos e araucárias, pudemos ver de perto, ou não tão perto assim, a famosa Cachoeira do Cararol, com um volume de água um pouco prejudicado devido à estiagem que castiga o Rio Grande do Sul, mas ainda assim uma visão impressionante.

Para terminar nossa tarde, mas não nosso dia, com classe, voltamos para Gramado para mais um charmoso café em uma daquelas mesinhas dispostas nas calçadas, de frente para o Cinema, onde ocorre nos meses de agosto o Festival de Gramado.

 
Como eu disse, nosso dia não acabaria assim. A noite nos reservava ainda mais aventura, ou melhor, um passeio memorável.

Fizemos reserva de uma mesa na churrascaria Garfo e Bombacha, um famoso, por assim dizer, centro cultural gaúcho. Lá apreciamos um churrasco gaúcho, com suas carnes fortes com cortes típicos, além de um show de cultura e tradição.

O show, com canções tipicamente gaúchas e danças tradicionais, superou em muito o churrasco, e fez, por assim dizer, valer o preço do ingresso, que não é o que se pode chamar de barato.

Ainda assim, mais uma vez voltamos ao hotel sem conseguir pensar em comida, tão satisfeitos que estávamos. Só tinha lugar na nossa cabeça a viagem para Bento Gonçalves e as vinícolas, que faríamos no dia seguinte.

Amanhã e volto contando como foi a visita a Bento e o famoso passeio de Maria Fumaça. Até lá!
Fábio Codogno
Enviado por Fábio Codogno em 07/05/2009
Código do texto: T1580328
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