Diário de Bordo - Serras Gauchas: Primeiro Dia
“Então vamos para o Sul”. Foi assim que surgiu e ideia e a aventura, que pretendo narrar a partir de agora. E de imediato começaram os preparativos e a ansiedade, todos, eu, Luna e meu irmão. O dia parecia não chegar!
Separamos quilos e quilos de roupas pesadas, camisas, casacos, meias etc. foi tanto que quase não coube na mala, ou melhor, nas três malas que arrumamos. Mas, por fim, zíperes fechados, chegou o grande dia!
Chegamos ao aeroporto uma hora antes do horário e já corremos para o check-in. Ainda estava escuro quando fomos encaminhados para a sala de embarque. Passava das seis da manhã, e o vôo era às sete.
Perto das sete, nossa ansiedade apertou. Não vimos a movimentação usual de funcionários da INFRAERO perto do portão de embarque, e a sala começou a ficar mais cheia do que estávamos esperando. Por fim, bem pertinho das sete, anunciaram pelo sistema de som: Nosso vôo sofreria um pequeno atraso. O aeroporto de Porto Alegre, nosso destino, estava fechado devido a um forte nevoeiro que pairava sobre a capital gaúcha. Sem ter qualquer alternativa, esperamos.
Pouco antes das sete e meia, os portões foram abertos e nosso embarque foi liberado. Respirando aliviados, corremos para dentro do avião, um A-320 da TAM. E, sem qualquer incidente, decolamos.
Durante o vôo, o clima de descontração dominou nossos corações. Dentro de alguns minutos estaríamos pousando em Porto Alegre e nossa aventura pela serra gaúcha enfim começaria.
E a ansiedade só aumentou quando, bem perto de nosso destino, a voz do comandante da aeronave soou, mórbida, pelos alto-falantes do avião. E a mensagem foi frustrante:
Fomos informados que outra massa de névoa tinha tomado conta de Porto Alegre enquanto estávamos no ar e o aeroporto havia sido fechado novamente. Não seria possível nosso pouso!
Como tínhamos combustível suficiente, o piloto decidiu sobrevoar a cidade, em círculos, esperando que a névoa se dissipasse e pudéssemos enfim pousar. Mais uma vez, então, esperamos.
Alguns minutos se passaram, na verdade vários minutos, antes que o piloto se conectasse novamente e sua voz invadisse o avião mais uma vez. Mas ao invés de informar que estaríamos pousando em Porto Alegre naquele momento, ele disse que não havia previsão para que a neblina cedesse e, por termos ficado muito tempo no ar esperando, não havia mais lugar no aeroporto de Florianópolis, que a esta altura já estava superlotado, e teríamos que pousar em CURITIBA!
A viagem estava acabada, pensei. Curitiba!!! Estaríamos mais perto de casa do que do nosso destino! Naquele momento, sinceramente, ficamos realmente frustrados.
E quando já sentíamos o avião começar a fazer a curva para mudar de curso, a voz do comandante soou mais uma vez em nossos ouvidos, mas agora um pouco menos tensa.
O nevoeiro havia finalmente se dissipado. Poderíamos, se rápidos, pousar em Porto Alegre! Senti imediatamente a empolgação me invadir. Nossas férias não estavam tão perdidas assim!
E enfim, apesar do nosso receio de que a voz do piloto de repente soasse trazendo más notícias, conseguimos pousar em Porto Alegre. Fiquei sinceramente aliviado!
Esta foi a maior aventura que havia para contar deste primeiro dia. Depois da excitação do vôo, alugamos o carro e fomos a uma churrascaria experimentar o tradicional churrasco gaúcho. E salvo alguns desencontros com relação aos nomes dos cortes das carnes, muito diferentes do que estamos acostumados em minha terrinha no interior de São Paulo, tudo correu maravilhosamente bem. E depois do almoço passamos o resto do dia passeando de carro pela capital gaúcha, o que nos rendeu várias fotos muito interessantes.
Aguardem, amanhã volto com uma viagem imperdível para Gramado, a cidade mais alemã do Brasil, e uma passadinha por Nova Petrópois. Não Perca!
“Então vamos para o Sul”. Foi assim que surgiu e ideia e a aventura, que pretendo narrar a partir de agora. E de imediato começaram os preparativos e a ansiedade, todos, eu, Luna e meu irmão. O dia parecia não chegar!
Separamos quilos e quilos de roupas pesadas, camisas, casacos, meias etc. foi tanto que quase não coube na mala, ou melhor, nas três malas que arrumamos. Mas, por fim, zíperes fechados, chegou o grande dia!
Chegamos ao aeroporto uma hora antes do horário e já corremos para o check-in. Ainda estava escuro quando fomos encaminhados para a sala de embarque. Passava das seis da manhã, e o vôo era às sete.
Perto das sete, nossa ansiedade apertou. Não vimos a movimentação usual de funcionários da INFRAERO perto do portão de embarque, e a sala começou a ficar mais cheia do que estávamos esperando. Por fim, bem pertinho das sete, anunciaram pelo sistema de som: Nosso vôo sofreria um pequeno atraso. O aeroporto de Porto Alegre, nosso destino, estava fechado devido a um forte nevoeiro que pairava sobre a capital gaúcha. Sem ter qualquer alternativa, esperamos.
Pouco antes das sete e meia, os portões foram abertos e nosso embarque foi liberado. Respirando aliviados, corremos para dentro do avião, um A-320 da TAM. E, sem qualquer incidente, decolamos.
Durante o vôo, o clima de descontração dominou nossos corações. Dentro de alguns minutos estaríamos pousando em Porto Alegre e nossa aventura pela serra gaúcha enfim começaria.
E a ansiedade só aumentou quando, bem perto de nosso destino, a voz do comandante da aeronave soou, mórbida, pelos alto-falantes do avião. E a mensagem foi frustrante:
Fomos informados que outra massa de névoa tinha tomado conta de Porto Alegre enquanto estávamos no ar e o aeroporto havia sido fechado novamente. Não seria possível nosso pouso!
Como tínhamos combustível suficiente, o piloto decidiu sobrevoar a cidade, em círculos, esperando que a névoa se dissipasse e pudéssemos enfim pousar. Mais uma vez, então, esperamos.
Alguns minutos se passaram, na verdade vários minutos, antes que o piloto se conectasse novamente e sua voz invadisse o avião mais uma vez. Mas ao invés de informar que estaríamos pousando em Porto Alegre naquele momento, ele disse que não havia previsão para que a neblina cedesse e, por termos ficado muito tempo no ar esperando, não havia mais lugar no aeroporto de Florianópolis, que a esta altura já estava superlotado, e teríamos que pousar em CURITIBA!
A viagem estava acabada, pensei. Curitiba!!! Estaríamos mais perto de casa do que do nosso destino! Naquele momento, sinceramente, ficamos realmente frustrados.
E quando já sentíamos o avião começar a fazer a curva para mudar de curso, a voz do comandante soou mais uma vez em nossos ouvidos, mas agora um pouco menos tensa.
O nevoeiro havia finalmente se dissipado. Poderíamos, se rápidos, pousar em Porto Alegre! Senti imediatamente a empolgação me invadir. Nossas férias não estavam tão perdidas assim!
E enfim, apesar do nosso receio de que a voz do piloto de repente soasse trazendo más notícias, conseguimos pousar em Porto Alegre. Fiquei sinceramente aliviado!
Esta foi a maior aventura que havia para contar deste primeiro dia. Depois da excitação do vôo, alugamos o carro e fomos a uma churrascaria experimentar o tradicional churrasco gaúcho. E salvo alguns desencontros com relação aos nomes dos cortes das carnes, muito diferentes do que estamos acostumados em minha terrinha no interior de São Paulo, tudo correu maravilhosamente bem. E depois do almoço passamos o resto do dia passeando de carro pela capital gaúcha, o que nos rendeu várias fotos muito interessantes.
Aguardem, amanhã volto com uma viagem imperdível para Gramado, a cidade mais alemã do Brasil, e uma passadinha por Nova Petrópois. Não Perca!