Jesus, apaga a luz!
Minha filha está dois anos e meio e possui um vocabulário apropriado à idade. Contudo, desde que descobriu o interruptor de luz, há um tempo atrás, vive se confundindo com os antônimos:
-Mamãe, “paga” a luz!
-Não é apaga a luz, filha, é acende! – corrijo.
Em certas ocasiões, esperta e precavida, pede:
- Paga-acende a luz, mamãe?
Nesse último feriado do Dia do Trabalhador, estávamos no carro rumo a Ubatuba, e ela seguia,em sua cadeirinha admirando a paisagem pela janela:
-Olha, quanta nuvem! Uau, que linda árvore!
De repente, uma espessa neblina encobriu o veículo e a nossa visão ficou limitada. Heloísa espantada com o repentino fenômeno deconhecido para ela disparou a falar, em meio a claridade:
- Jesus “paga” a luz, não, acende, não, “paga” a luz...ACENDE!
Minutos depois, quando o clarão se dissipou, ela se acalmou.
Atribui, erroneamente, a presença de "Jesus" na frase da minha pequena às orações na escolinha e me esqueci do fato.
Porém, no outro dia, na pousada, ouvi uma garotinha de uns dez anos, mais ou menos, repetir a mesma frase.: "Jesus, apaga a luz! "Espantada com a coincidência, fui perguntar a ela se aquilo se tratava de gíria. Fiquei sabendo que equivale a “me poupe disso, apaga a luz que não quero ver essa bizarrice, que coisa ridícula” e etc. É atualmente um bordão televisivo de um programa de tevê para adolescentes.
A pergunta que não quer calar ( outro bordão?): Onde foi que a minha filha ouviu isso? Que eu saiba, ela não assiste à Malhação.E agora?
-Jesus, me dá uma luz?
(Maria Fernandes Shu – 04 de maio de 2009)
PS: Acredite, se quiser! Mas assim que postei a crônica, menos de dez segundos depois, uma queda de luz apagou tudo aqui! Eu, hein?rs
Minha filha está dois anos e meio e possui um vocabulário apropriado à idade. Contudo, desde que descobriu o interruptor de luz, há um tempo atrás, vive se confundindo com os antônimos:
-Mamãe, “paga” a luz!
-Não é apaga a luz, filha, é acende! – corrijo.
Em certas ocasiões, esperta e precavida, pede:
- Paga-acende a luz, mamãe?
Nesse último feriado do Dia do Trabalhador, estávamos no carro rumo a Ubatuba, e ela seguia,em sua cadeirinha admirando a paisagem pela janela:
-Olha, quanta nuvem! Uau, que linda árvore!
De repente, uma espessa neblina encobriu o veículo e a nossa visão ficou limitada. Heloísa espantada com o repentino fenômeno deconhecido para ela disparou a falar, em meio a claridade:
- Jesus “paga” a luz, não, acende, não, “paga” a luz...ACENDE!
Minutos depois, quando o clarão se dissipou, ela se acalmou.
Atribui, erroneamente, a presença de "Jesus" na frase da minha pequena às orações na escolinha e me esqueci do fato.
Porém, no outro dia, na pousada, ouvi uma garotinha de uns dez anos, mais ou menos, repetir a mesma frase.: "Jesus, apaga a luz! "Espantada com a coincidência, fui perguntar a ela se aquilo se tratava de gíria. Fiquei sabendo que equivale a “me poupe disso, apaga a luz que não quero ver essa bizarrice, que coisa ridícula” e etc. É atualmente um bordão televisivo de um programa de tevê para adolescentes.
A pergunta que não quer calar ( outro bordão?): Onde foi que a minha filha ouviu isso? Que eu saiba, ela não assiste à Malhação.E agora?
-Jesus, me dá uma luz?
(Maria Fernandes Shu – 04 de maio de 2009)
PS: Acredite, se quiser! Mas assim que postei a crônica, menos de dez segundos depois, uma queda de luz apagou tudo aqui! Eu, hein?rs