Crianças (Pressão)
 
Aquele menino de cinco Anos que era espancado pelo Pai, realizou seu Sonho
Conseguiu se esconder em um Pingo de Chuva, seu rosto sempre Triste Pintou Risonho
Não teria mais Hematomas, iria cair na terra, e de novo evaporar para o Céu
Não teria mais gosto Amargo de Sangue escorrendo da Boca, teria Doce Mel
A Menina de Sete Anos, que vende Limões no cruzamento para ajudar a Família da fome Crua
Cansada e estressada de tudo, com o dinheiro de uma semana de trabalho comprou um Balão, disse a todos vou para Lua
Foi subindo no seu Balão, nunca sorriu tanto na Vida
Esqueceu a memória, de toda sua vida de psicológicas Feridas
E que quando chegar à Lua Deus de Boas Vindas
Garoto rebelde de Treze Anos sonha em enriquecer
Nem que tudo tenha de fazer
Amigos da pior qualidade
Desses que vê você morrer sem Piedade
Um Assalto ao Banco planejado
Uma senhora toca o Alarme
Um bandido dá em sua testa um tiro certeiro sem Alarde
O Líder grita pega o dinheiro e rala
O garoto de Treze anos tropeça em uma Mala
Era de um assustado Advogado
A Polícia chega entra no Banco com cuidado
O Garoto de Treze Anos sem experiência dispara a Polícia não tem piedade foi com sete tiros Baleado.
Sangra no chão como de cachoeira Fluência
Não resiste e morre, mais uma vez o existir da Vida de uma Criança vai ter Eterna Suplência
No Enterro a mãe Chorava, e dizia que ele quando era pequeno era Nobre
Sempre Orava a Deus, pedindo para o mundo, menos violência e mais esperança
E morreu tão precoce minha Criança.
 
Autor : Lauson Silveira