ESTOU DE OLHO
ESTOU DE OLHO
Olha aí, no dia 17/02/2009, há mais de dois meses, assisti uma parte do programa Roda Viva, na TV cultura, que pena já peguei no final, estava lá um médico e neurocientista, o doutor Miguel Nicolelis.
Brasil! Olha aí! Como é que vocês não acreditaram nesse homem? Ele contou que teve que sair do nosso país “e se fazer” lá no exterior. No programa ele estava falando sobre seus projetos importantes para melhorar a vida dos brasileiros, em Natal e no agreste de Salvador.
Fico tão feliz porque sou nordestina e gostei de ouvir alguém valorizar tanto uma terra que é tão pouco valorizada pelo resto do Brasil. Um homem intelectual e que, embora, não tenha sido acreditado no passado pelas pessoas desse país, hoje quer se comprometer com os problemas dessa gente. Ele falou de uma maneira tão apaixonada sobre o povo que sobrevive com as dificuldades do nordeste, falou das riquezas da caatinga, das pessoas que mesmo com os problemas do lugar querem permanecer lá por gostar de sua terra e querem, sobretudo, aprender maneiras de viver melhor e ensinar as outras pessoas a conseguirem se manter no seu próprio local.
Valeu mesmo doutor Miguel, espero realmente que tudo isso seja de coração!
Ele merece nossos parabéns, também, pelo seu estudo e de sua equipe sobre a doença de Alzheimer, desejo mesmo que dê tudo certo e as pessoas que estão com essa doença possam ter acesso a esse tratamento para sua cura ou qualidade de vida melhor.
O pouco que o assisti, soube que o seu trabalho é feito através de experiências com animais, que por sinal ele diz serem os animais bem tratados.
Que bom! Se é necessário realizar experiências com animais para o bem da humanidade, que eles sejam bem tratados. Afinal, antes eles do que nós. Embora, infelizmente, saibamos que muitos de nós somos cobaias e não raramente. Somos cobaias do mercado farmacêutico, somos cobaias do tráfico de órgãos, das torturas psicológicas, dos abusos de todas as maneiras que possamos nesse momento lembrar, que de modo cruel nos fazem cobaias dos transtornados mentais e das injustiças de muitos pelo mundo afora. Quando me refiro aos transtornados mentais, não estou abrindo uma lacuna para o preconceito e sim lembrando de muitas pessoas que cometem barbaridades com outras por estarem com transtornos dessa ordem, são transtornos graves, que a princípio podem não ser percebidos nem vistos como tais, mas que ao longo do tempo vão deixando marcas terríveis e ninguém sabe do que se trata e nada se é feito e as coisas vão e vem para o mal de todos nós.
Nem sei mais o que dizer... Até a próxima...
Patrícia Carvalho de Andrade