No escurinho do cinema...
Nossa, faz tempo que não vou ao cinema. Acho que a última vez foi para assistir à Lagoa Azul. Brincadeirinha, o último filme que vi Se eu Fosse Você 2. Legalzinho, divertidinho, mas não passa do inho. A única coisa que passa do inho é o dinheiro arrecadado, que daí foi um dinheirão. Escrevo isso, porque há um tempo que sinto falta das telas enormes que sempre me encantam. Agora com essa tecnologia 3D vai ficar mais difícil eu ir, garanto que a grana dos ingressos encarecerão. Nem pesquisei para ver, apenas acho que vão aumentar. Mas não sou lá aqueles fãs do tipo, que todo final de semana está num cinema. Dá para contar nos dedos as vezes que fui em um. A primeira vez, como dizem, a gente nunca esquece, foi para assitir ao longa do Cuba Gooding Jr., "Neve pra cachorro". Encantador, não o filme, a experiência de ir ao cinema. Depois aventurei-me nas teias do aracnídeo e assiti a seu segundo filme, "Homem Aranha 2". Lembro-me até hoje das cenas do metrô, e que depois quando estava no ônibus fiquei imaginando-as. Dali para cá vi um do padre Marcelo, o terceiro Piratas do Caribe, um dos Harry Potter, Homem-aranha 3, Wall-E e uma adaptação recente do Dr. Seuss, e por fim, Se Eu Fosse Você 2. Com esse avanço da pirataria na rede, está muito mais fácil ver um filme, às vezes, sem mesmo ter chegado ao cinema. E também, pelo que vejo, as ditas super produções não passam de super clichês. Imagino que tudo o que precisava ser criado já foi. O que resta é adaptar. Pelo menos é isso que está parecendo. Raros filmes estão vindo para marcar. Já se foi o tempo de obras clássicas. Mas mesmo assim, o escurinho do cinema ainda me encanta. Claro que a vontade de ir todos os finais de semana não falta. O que falta mesmo é a grana, que, diferentemente do ão, está inho.