O Mundo Anda Tão Complicado (amizade)
Esses dias, resolvemos chamar alguns bons e velhos amigos. Espera! Para evitar mal entendidos, as amizades têm idade, os amigos, não. São todos "cabelo ao vento, gente jovem reunida" (Belchior)...
Fizemos um lauta feijoada, para "João Ratão de Dona Baratinha" nenhum botar defeito e convidamos a turma pro almoço, que extendeu-se até às dez da noite, com muita conversa furada, alegria, violão e voz. Enfim, um programão. Comeu-se pouco, bebeu-se muito, riu-se até não mais poder, com as piadas, as maluquices, reminiscências de um passado doce e divertido.
Inevitáveis promessas para o próximo que eu espero, esteja mesmo próximo.
É uma turma "totalmente demais". Amigos que não vejo sempre, mas que estão sempre no meu coração, nas minhas melhores lembranças. São como irmãos, sem a parte das brigas e implicâncias.
À saída, Ivan nos fez ouvir, no som do seu carro:
"Vamos chamar nossos amigos, a gente faz uma feijoada, esquece um pouco do trabalho e fica de bate-papo." (Renato Russo, "O mundo anda tão complicado")
O mundo anda mesmo complicado, mas o Renato sabia das coisas: um dia de bate-papo com amigos de verdade faz a vida valer a pena.