Manifesto da Loucura

Às vezes eu acho que sou louca. Mas pera aí, quem não é louco, ou nunca o foi? E como se define loucura? Que tipo de insanidade é essa que domina todo ser humano pelo menos em algum momento de sua vida?

Algumas pessoas acham que é loucura o sacrifício que fazemos às vezes pelas pessoas que amamos, por nossos familiares, amigos, namorados. Eu simplesmente chamo de amor, um amor tão forte que nos leva a fazer coisas inexplicáveis, coisas que não faríamos por qualquer um.

Loucura não é uma doença ou um estado mental, é um estado de espírito, é a maneira que escolhemos para viver nossa vida.

Momentos de pura e total insanidade podem nos levar à momentos de completo prazer. Como aquela serenata que você resolveu fazer pro seu namorado voltar com você, e que resultou em casamento.

O dicionário MiniAurélio define loucura como: “Estado ou condição de louco; insanidade mental.”. E define louco como: “1. Que perdeu a razão; doido, maluco. 2. Contrário à razão; insensato. 3. Dominado por paixão intensa; apaixonado. 4. Esquisito, excêntrico. 5. Imprudente. 6. Doidivanas.”. A definição que melhor se encaixa na minha concepção de louco é a de número três, aliás, é exatamente o que eu penso. O louco antes de tudo é um apaixonado, sua loucura é uma paixão intensa que devora-lhe o espírito, toma todo seu ser.

A loucura, esse pequeno toque de insanidade, dá um sabor novo a nossa vida, traz novas perspectivas, nos ajuda a sair da rotina, relaxar depois de um dia de trabalho intenso ou depois de meses de trabalho intenso. Viver a vida loucamente, significa viver a vida intensamente, aproveitando todos os minutos, todas as oportunidades, vivendo tudo que há para viver. Seja louco! Viva!