Mãe Gentil?
Meu filho hoje me perguntou:
Mãe! Que presente te faria feliz no seu grande dia?
Eu respondi sem precisar pensar:
Queria poder sair abraçada com você e sentir o sabor da liberdade. Triste, ele olhou para o céu a procura de uma resposta e não encontrando, calou-se.
Diante desta tragédia a nível nacional, quero lembrar a todos que sempre visitam minhas paginas na internet.
Através delas eu sempre dirijo a palavra, descrevendo fatos importantíssimos sobre o assunto em pauta que é a educação.
Não temos mais governos! O que temos, é o medo rondando a nossa porta, invadindo nossos lares e nossa mente.
Há quem também esteja com a consciência invadida, não há? Pelo medo!!!
E como acabar com a violência sem que haja uma estrutura para calçar as necessidades da casa que simboliza a educação?
Continuo descrevendo... Todavia creio que seja em vão. Quem por ventura queira escutar o meu apelo e minhas lamentações?
Somente quem trabalha na mesma concepção pode sentir a mesma dor.
Não há mais tempo para pedir misericórdia! Não há mais motivo para se orgulhar daquilo que plantamos, porque os frutos apodrecem nas mãos daqueles que por acaso, hoje dominam um pais sem fronteiras, aberto por suas próprias mãos.
Não posso sair às ruas porque corro o risco de não voltar vivo para casa. Não posso me trancar porque há alguém doente que precisa ser socorrido, sem contar com as crianças que precisam ir à escola sem nenhuma segurança. Então eu pergunto: O que mais fazer em um país onde a desonestidade parte do palácio que o domina. Onde o descaso é apenas um lanchinho no final da tarde, servido com recheio de caviar.
Pensei que a televisão pudesse distrair minha família, mas “Infelizmente” todos estão preocupados em divulgar as desgraças que acontecem a cada minuto.
Quão bom seria se pudéssemos assistir algo educativo! Todavia é mais interessante anunciar o que enche mais o bolso. Tranco minhas crianças num quarto e faço delas prisioneiras inocentes?
Hipócritas! Todos hipócritas! Pagará o homem a quem, a sua própria morte?
E quem sobreviver, a quem prestará conta?
Ratos de rua, ratos dos palácios. Ratazanas de esgoto que circulam espalhando doenças mortais. É vergonhosa a situação. É imperdoável, criminosa, a nossa história política. Além, mentirosa.
E ainda vão aos jornais para que suas caras nojentas saiam na primeira página. Orgulhosos, depõe e fazem mídia a poder do sangue dos cidadãos brasileiros.
Nem mesmo a dança do ventre pode animar mais um político do que sua própria desonestidade. Por tanto, abriram as portas para a maldade ser explícita quando nos negaram a própria dignidade. Formaram uma gigantesca quadrilha e depois se dividiram ao meio, um jogo sujo para ver quem manda. Quebraram o vínculo com o povo brasileiro, para gastar o tempo e o dinheiro de nossos impostos com bandidos formados pelos próprios governantes.
A decadência governamental acaba de entrar em cena.
Salve-se quem puder! Nossas fronteiras são abertas!
O único problema é encontrar o caminho que nos de uma direção de vida, porque o mundo lá fora nos fecha as portas. Não somos dignos para estar unidos, porque não temos poder de fogo e nem educação para conviver com seus filhos.
Por tudo isso, o mundo nos fecha sua porta, porque conhece a doença de um país governado por ratazanas.
Prolongar o texto e falar sobre todas as nossas necessidades e torturas? Não! Estou na ânsia da morte! A morte absoluta da crença de um povo.
Um grito foi dado as Margens do Ipiranga. Um grito que hoje está na boca de um povo heróico, brado, retumbante!
Independência ou morte!
Branca Tirollo
14/05/2006