O toque de recolher
Ficou complicado para os adolescentes de Ilha Solteira, a 660 km de São Paulo, e Itapura, a 677 km, se divertirem depois das 20:30. Desde segunda-feira (20), menores de 18 anos têm hora certa para voltar para casa nas duas cidades, que ficam na divisa com Mato Grosso do Sul. Até os 13 anos, o horário para voltar para casa – se estiver sem o acompanhamento dos pais – é 20h30. Entre 14 e 15 anos, o adolescente pode ficar na rua até as 22h. Já aqueles de 16 e 17 anos têm como horário limite 23h. Quem furar o toque de recolher pode ser levado para o Conselho Tutelar, de onde só sairá com os pais.
“A intenção nossa foi envolver toda a sociedade para que os jovens voltassem a dormir cedo. Para que pudessem ter um bom rendimento escolar no dia seguinte”, explicou o juiz da Infância e da Juventude da cidade, Fernando Antonio de Lima. O livro de “Eclesiastes”, da Bíblia, inspirou a decisão judicial. "Um cavalo indômito torna-se intratável. A criança entregue a si mesma torna-se temerária”, afirmou.
Em Fernandópolis, a 553 km de São Paulo, o toque de recolher foi adotado há quatro anos. Desde então, segundo a polícia, o número de crimes envolvendo menores caiu 60%. “A sociedade nos cobra providências diante de prostituição infantil, juvenil, uso de drogas e álcool”, diz o juiz da Infância e da Juventude da cidade, Evandro Pelarin.
“Viver na democracia é também oferecer às pessoas a oportunidade de elas entenderem o peso dos seus atos. Se o jovem quis ficar acordado à noite e não perturbou ninguém, e ele passar o outro dia com sono, ele tem que entender que isso não é bom para ele”, explica Cabezon, da OAB-SP. Enquanto o toque de recolher estiver valendo, o jeito é esperar pela maioridade.
Os jovens, então, precisam esperar ficarem mais velhos para realizarem desejos proibidos, desejos esses que vão se tornando tabus diante das circunstâncias apresentadas pela própria familia ou pela sociedade. Com o tempo, tabus tendem a se transformar em emoções suprimidas. Essas fazem mal à saúde emocional, pscológica e até física de uma pessoa, em especial, um adolescente.
"O stress, ou tensão emocional, é um mal que faz muitas pessoas sofrerem. Para as pessoas que têm problemas de coração ou pressão alta, o stress pode agravar a doença e dificultar o tratamento. Como não podemos eliminá-lo de nossas vidas, devemos aprender a administrá-lo, procurando sempre uma qualidade de vida melhor. Lembre-se que querer nem sempre quereré poder, muitas vezes desperdiçamos tempo e energia na realização de tarefas ou sonhos impossíveis. Se você tiver dificuldades, tente os exercícios de relaxamento ou meditação.
O estresse é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de uma dificuldade. Na pré-história, por exemplo, quando um homem saía para caçar um javali, era preciso um certo nível de estresse para que ele pudesse enfrentar riscos. Assim, a constrição dos vasos periféricos, o aumento da pressão arterial, a respiração ofegante e a dilatação das pupilas se tornavam positivos, pois ele sangraria menos ao levar um corte, teria seu corpo mais oxigenado, seus músculos enrijecidos permitiriam que corresse mais e ele enxergaria melhor no escuro. O estresse funcionava, então, como um mecanismo de sobrevivência. Certo nível de estresse pode ser benéfico, ao estimular o corpo, melhorando sua atuação. Mas, se o nível aumenta muito, o estímulo benéfico é substituído pela fadiga e, mais adiante, pode gerar a suscetibilidade a doenças físicas e mentais. Cada um tem um nível diferente de tolerância ao estresse: algumas pessoas parecem não sofrer efeitos negativos de níveis aparentemente altos, enquanto outras suportam apenas algumas mudanças por vez em sua vida, sem se tornarem ansiosas, deprimidas ou doentes.
O estresse se torna prejudicial quando se transforma em um processo crônico e o indivíduo passa por diversas situações estressantes no dia-a-dia, sem descanso. Essa pressão constante acaba deteriorando o corpo. Além disso, hoje as situações desgastantes são muito mais de ordem intelectual do que física, mas o ser humano continua reagindo a elas com um mecanismo de sobrevivência de dez mil anos atrás. Como não se pode mudar o organismo, é preciso aprender novas formas de defesa. No início, o estresse é muito sutil, e as pessoas tendem a negar sua existência, como se fosse uma coisa feia ou errada. Isso dificulta a identificação. Em primeiro lugar, é preciso admitir que o estresse está presente. O diagnóstico é feito, então, a partir dos sintomas: a associação de três ou quatro sintomas vagos (não específicos), como insônia, cansaço e dores de cabeça, por exemplo, compõe um quadro de estresse.
A pessoa estressada apresenta-se cronicamente tensa, cansada e irritada. Há um comprometimento da criatividade e da flexibilidade. Fisicamente, a testa permanece franzida, a dor de cabeça é constante e as unhas são roídas. O estressado alimenta-se mal, apressadamente, tem transtornos digestivos, pode dormir demais ou ter insônia. No aspecto sexual, acontece a falta de libido ou a hipersexualidade, quando o indivíduo tenta descarregar sua tensão no ato sexual. É como uma reação em cadeia, em que os problemas vão gerando mais problemas, e um aspecto da vida interfere em outro. A pessoa tem a sensação de estar com o "saco cheio", e acaba afetando aqueles que estão a sua volta.
Hoje, os pequeninos também têm uma vida social intensa. Dividem-se entre as festinhas, os passeios, o shopping, a escola, as aulas de inglês, natação, ballet, futebol, judô,... Ufa! Por isso, o estresse afeta as crianças tanto quanto os adultos. Elas ficam masi agitadas, com dificuldades para comer e choram por qualquer motivo. A cobrança excessiva dos pais quanto o desempenho escolar, por exemplo, também pode provocar o estresse infantil. O tratamento de estresse em crianças é feito com os mesmos medicamentos indicados para os adultos, mas, para que se obtenha uma melhora mais rápida, é preciso que os pais mudem de atitude com relação à criança e ao convívio familiar. Muitas vezes, a causa do estresse está dentro de casa."
Além disso, tem a questão ética e de autoridade. Não deveriam ser os pais, inclusive com base na Bíblia, já mencionada pelo juiz, os principais responsáveis pela educação dos seus filhos? Se permitirem outros aconselharem e decidirem o tipo de castigo e de regras a serem estabelecidas para seu filhos, sua prole, os pais podem estar conseguindo perder a confiança de seus jovens, que, havemos de concordar, já não vai muito bem, pelo menos não em sua maioria, ou até mesmo confundindo a mente de seus já confusos adolescentes quanto a qum devem obedecer.
Não finda aqui a lista de problemas que esse nascimento de proibição ou restrição social. Temos de levar em conta que os jovens ficam que ficam sem a liberdade de maneira muito rígida, como nesse caso em Ilha Solteira, apesar dos pontos de vista variarem, tendem a não saber tomar decisões sem a orientação de outrem. Para muitos isso é ótimo, exemplificando, os líderes das igrejas. Não querem que seus membros pensem, só obedeçam. Não perguntem, apenas façam. Não questionem, contribuam.
É uma lei arbitrária que está gerando e vai gerar problemas ainda maiores se não for especificada de uma maneira mais razoável. O governo peca por ceder uma parcela mizerável para cultura e educação. O que é investido ainda por cima tem o risco de ser deduzido para as causas nobres que tem a ver com familia de deputados ou senadores e sabe-se lá mais quem. Vivemos em um país corrupto, não há como negar e grande parte da falta de estrutura educacional e cultural se deve à essa solidificada corrupção. Agora, lugarejos isolados, onde já deve ser muito duro ser jovem, com uma ação conjunta de juizado, polícia e tantos outros que querem aparecer, mostrando-se falsamente preocupados com a violência causada por jovens infames que, diferentemente da maioria, não tem senso ou pudor, muito menos respeito próprio ou pelos outros, querem dizer qual o horário mais conveniente para os filhos de seus filhos chegarem em casa? Se essa moda pega, podemos correr um risco ainda não colocado em pauta pela nossa injusta mídia, que divulga o que quer, pelo tempo que deseja, fazer uma ditadura maquiada.
Se os nossos jovem dançam ao som do bonde do tigrão, se deliciam com a mulher melancia ou com a Pri do BBB que chegou a nona edição, ou se simplesmente amam balançar suas cabeças ouvindo um som que denigre a imagem da mulher, incentiva o uso de drogas, imoralidade, adoração ao Diabo, maus-tratos de animais inocentes e até a tortura, não porque eles ficam até tantas da madrugada na rua ou porque já tiveram a oportunidade de usar intorpecente ou álcool, mas, sim, porque não foram avisados de maneira convincente e construtivamente educacional que esse tipo de coisa criaria uma sociedade fraca em sentido cultural e futuramente geraria problemas incorrigíveis. Esses jovem, precisam aprender a aprender, desde cedo. Responsabilidade dos pais e aí sim, também do governo. Não só o municipal ou estadual, mas também e principalmente o federal.
A mídia poderia ajudar de maneira considerável, por simplesmente, não colocar ao ar programas que não constroem, ou seja, a maioria dos que estão sendo exibidos no momento. Não só exibidos mas também nas rádios. Incentivam-se a imoralidade, promiscuidade, divulgam-se informações pessoais com o único objetivo evidente, divertirmento. Divertimento tolo e sem informação válida para alguém usar na construção do seu próprio futuro, ou o futuro do seu país.
Penso, o que será da geração que enche a cara por diversão? O que será daqueles que amam tudo que é engraçado, mesmo sem ter conteúdo? O que será daqueles que saíram da escola mal sabendo ler e escrever? O que será dos que nunca leram um livro, que fosse um de historinhas infantis? O que será dos governantes que, a cada tempo perdido, a cada anos que se passa, concluem que não existe maneira racional de conscientizar as pessoas, e por isso, se sentem no direito de invadir o espaço mais puro da sociedade, a familia, tentando consertar algo que eles mesmo quebraram, a reputação de uma sociedade? O que será de mim, que almejo ser lido por multidos, mas lá no fundo tenho a certeza que faria muito mais sucesso se escrevesse apenas versos como: " você me deixou e eu agora tenho um outro amor também, mas não paro de pensar em você porque eu te amo e te quero mais do que tudo que eu já quis um dia!"
É, mas parece que o problema é muito maior do que aparenta, tem raizes lá no início do Brasil e para escrever sobre isso, teria de pesquisar muito mais...
...é melhor fazer como os nossos políticos e líderes em geral, deixa tudo como está...
Fonte: www.g1.com.br
Ficou complicado para os adolescentes de Ilha Solteira, a 660 km de São Paulo, e Itapura, a 677 km, se divertirem depois das 20:30. Desde segunda-feira (20), menores de 18 anos têm hora certa para voltar para casa nas duas cidades, que ficam na divisa com Mato Grosso do Sul. Até os 13 anos, o horário para voltar para casa – se estiver sem o acompanhamento dos pais – é 20h30. Entre 14 e 15 anos, o adolescente pode ficar na rua até as 22h. Já aqueles de 16 e 17 anos têm como horário limite 23h. Quem furar o toque de recolher pode ser levado para o Conselho Tutelar, de onde só sairá com os pais.
“A intenção nossa foi envolver toda a sociedade para que os jovens voltassem a dormir cedo. Para que pudessem ter um bom rendimento escolar no dia seguinte”, explicou o juiz da Infância e da Juventude da cidade, Fernando Antonio de Lima. O livro de “Eclesiastes”, da Bíblia, inspirou a decisão judicial. "Um cavalo indômito torna-se intratável. A criança entregue a si mesma torna-se temerária”, afirmou.
Em Fernandópolis, a 553 km de São Paulo, o toque de recolher foi adotado há quatro anos. Desde então, segundo a polícia, o número de crimes envolvendo menores caiu 60%. “A sociedade nos cobra providências diante de prostituição infantil, juvenil, uso de drogas e álcool”, diz o juiz da Infância e da Juventude da cidade, Evandro Pelarin.
“Viver na democracia é também oferecer às pessoas a oportunidade de elas entenderem o peso dos seus atos. Se o jovem quis ficar acordado à noite e não perturbou ninguém, e ele passar o outro dia com sono, ele tem que entender que isso não é bom para ele”, explica Cabezon, da OAB-SP. Enquanto o toque de recolher estiver valendo, o jeito é esperar pela maioridade.
Os jovens, então, precisam esperar ficarem mais velhos para realizarem desejos proibidos, desejos esses que vão se tornando tabus diante das circunstâncias apresentadas pela própria familia ou pela sociedade. Com o tempo, tabus tendem a se transformar em emoções suprimidas. Essas fazem mal à saúde emocional, pscológica e até física de uma pessoa, em especial, um adolescente.
"O stress, ou tensão emocional, é um mal que faz muitas pessoas sofrerem. Para as pessoas que têm problemas de coração ou pressão alta, o stress pode agravar a doença e dificultar o tratamento. Como não podemos eliminá-lo de nossas vidas, devemos aprender a administrá-lo, procurando sempre uma qualidade de vida melhor. Lembre-se que querer nem sempre quereré poder, muitas vezes desperdiçamos tempo e energia na realização de tarefas ou sonhos impossíveis. Se você tiver dificuldades, tente os exercícios de relaxamento ou meditação.
O estresse é um mecanismo normal, necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de uma dificuldade. Na pré-história, por exemplo, quando um homem saía para caçar um javali, era preciso um certo nível de estresse para que ele pudesse enfrentar riscos. Assim, a constrição dos vasos periféricos, o aumento da pressão arterial, a respiração ofegante e a dilatação das pupilas se tornavam positivos, pois ele sangraria menos ao levar um corte, teria seu corpo mais oxigenado, seus músculos enrijecidos permitiriam que corresse mais e ele enxergaria melhor no escuro. O estresse funcionava, então, como um mecanismo de sobrevivência. Certo nível de estresse pode ser benéfico, ao estimular o corpo, melhorando sua atuação. Mas, se o nível aumenta muito, o estímulo benéfico é substituído pela fadiga e, mais adiante, pode gerar a suscetibilidade a doenças físicas e mentais. Cada um tem um nível diferente de tolerância ao estresse: algumas pessoas parecem não sofrer efeitos negativos de níveis aparentemente altos, enquanto outras suportam apenas algumas mudanças por vez em sua vida, sem se tornarem ansiosas, deprimidas ou doentes.
O estresse se torna prejudicial quando se transforma em um processo crônico e o indivíduo passa por diversas situações estressantes no dia-a-dia, sem descanso. Essa pressão constante acaba deteriorando o corpo. Além disso, hoje as situações desgastantes são muito mais de ordem intelectual do que física, mas o ser humano continua reagindo a elas com um mecanismo de sobrevivência de dez mil anos atrás. Como não se pode mudar o organismo, é preciso aprender novas formas de defesa. No início, o estresse é muito sutil, e as pessoas tendem a negar sua existência, como se fosse uma coisa feia ou errada. Isso dificulta a identificação. Em primeiro lugar, é preciso admitir que o estresse está presente. O diagnóstico é feito, então, a partir dos sintomas: a associação de três ou quatro sintomas vagos (não específicos), como insônia, cansaço e dores de cabeça, por exemplo, compõe um quadro de estresse.
A pessoa estressada apresenta-se cronicamente tensa, cansada e irritada. Há um comprometimento da criatividade e da flexibilidade. Fisicamente, a testa permanece franzida, a dor de cabeça é constante e as unhas são roídas. O estressado alimenta-se mal, apressadamente, tem transtornos digestivos, pode dormir demais ou ter insônia. No aspecto sexual, acontece a falta de libido ou a hipersexualidade, quando o indivíduo tenta descarregar sua tensão no ato sexual. É como uma reação em cadeia, em que os problemas vão gerando mais problemas, e um aspecto da vida interfere em outro. A pessoa tem a sensação de estar com o "saco cheio", e acaba afetando aqueles que estão a sua volta.
Hoje, os pequeninos também têm uma vida social intensa. Dividem-se entre as festinhas, os passeios, o shopping, a escola, as aulas de inglês, natação, ballet, futebol, judô,... Ufa! Por isso, o estresse afeta as crianças tanto quanto os adultos. Elas ficam masi agitadas, com dificuldades para comer e choram por qualquer motivo. A cobrança excessiva dos pais quanto o desempenho escolar, por exemplo, também pode provocar o estresse infantil. O tratamento de estresse em crianças é feito com os mesmos medicamentos indicados para os adultos, mas, para que se obtenha uma melhora mais rápida, é preciso que os pais mudem de atitude com relação à criança e ao convívio familiar. Muitas vezes, a causa do estresse está dentro de casa."
Além disso, tem a questão ética e de autoridade. Não deveriam ser os pais, inclusive com base na Bíblia, já mencionada pelo juiz, os principais responsáveis pela educação dos seus filhos? Se permitirem outros aconselharem e decidirem o tipo de castigo e de regras a serem estabelecidas para seu filhos, sua prole, os pais podem estar conseguindo perder a confiança de seus jovens, que, havemos de concordar, já não vai muito bem, pelo menos não em sua maioria, ou até mesmo confundindo a mente de seus já confusos adolescentes quanto a qum devem obedecer.
Não finda aqui a lista de problemas que esse nascimento de proibição ou restrição social. Temos de levar em conta que os jovens ficam que ficam sem a liberdade de maneira muito rígida, como nesse caso em Ilha Solteira, apesar dos pontos de vista variarem, tendem a não saber tomar decisões sem a orientação de outrem. Para muitos isso é ótimo, exemplificando, os líderes das igrejas. Não querem que seus membros pensem, só obedeçam. Não perguntem, apenas façam. Não questionem, contribuam.
É uma lei arbitrária que está gerando e vai gerar problemas ainda maiores se não for especificada de uma maneira mais razoável. O governo peca por ceder uma parcela mizerável para cultura e educação. O que é investido ainda por cima tem o risco de ser deduzido para as causas nobres que tem a ver com familia de deputados ou senadores e sabe-se lá mais quem. Vivemos em um país corrupto, não há como negar e grande parte da falta de estrutura educacional e cultural se deve à essa solidificada corrupção. Agora, lugarejos isolados, onde já deve ser muito duro ser jovem, com uma ação conjunta de juizado, polícia e tantos outros que querem aparecer, mostrando-se falsamente preocupados com a violência causada por jovens infames que, diferentemente da maioria, não tem senso ou pudor, muito menos respeito próprio ou pelos outros, querem dizer qual o horário mais conveniente para os filhos de seus filhos chegarem em casa? Se essa moda pega, podemos correr um risco ainda não colocado em pauta pela nossa injusta mídia, que divulga o que quer, pelo tempo que deseja, fazer uma ditadura maquiada.
Se os nossos jovem dançam ao som do bonde do tigrão, se deliciam com a mulher melancia ou com a Pri do BBB que chegou a nona edição, ou se simplesmente amam balançar suas cabeças ouvindo um som que denigre a imagem da mulher, incentiva o uso de drogas, imoralidade, adoração ao Diabo, maus-tratos de animais inocentes e até a tortura, não porque eles ficam até tantas da madrugada na rua ou porque já tiveram a oportunidade de usar intorpecente ou álcool, mas, sim, porque não foram avisados de maneira convincente e construtivamente educacional que esse tipo de coisa criaria uma sociedade fraca em sentido cultural e futuramente geraria problemas incorrigíveis. Esses jovem, precisam aprender a aprender, desde cedo. Responsabilidade dos pais e aí sim, também do governo. Não só o municipal ou estadual, mas também e principalmente o federal.
A mídia poderia ajudar de maneira considerável, por simplesmente, não colocar ao ar programas que não constroem, ou seja, a maioria dos que estão sendo exibidos no momento. Não só exibidos mas também nas rádios. Incentivam-se a imoralidade, promiscuidade, divulgam-se informações pessoais com o único objetivo evidente, divertirmento. Divertimento tolo e sem informação válida para alguém usar na construção do seu próprio futuro, ou o futuro do seu país.
Penso, o que será da geração que enche a cara por diversão? O que será daqueles que amam tudo que é engraçado, mesmo sem ter conteúdo? O que será daqueles que saíram da escola mal sabendo ler e escrever? O que será dos que nunca leram um livro, que fosse um de historinhas infantis? O que será dos governantes que, a cada tempo perdido, a cada anos que se passa, concluem que não existe maneira racional de conscientizar as pessoas, e por isso, se sentem no direito de invadir o espaço mais puro da sociedade, a familia, tentando consertar algo que eles mesmo quebraram, a reputação de uma sociedade? O que será de mim, que almejo ser lido por multidos, mas lá no fundo tenho a certeza que faria muito mais sucesso se escrevesse apenas versos como: " você me deixou e eu agora tenho um outro amor também, mas não paro de pensar em você porque eu te amo e te quero mais do que tudo que eu já quis um dia!"
É, mas parece que o problema é muito maior do que aparenta, tem raizes lá no início do Brasil e para escrever sobre isso, teria de pesquisar muito mais...
...é melhor fazer como os nossos políticos e líderes em geral, deixa tudo como está...
Fonte: www.g1.com.br