CONFUSÕES DO COTIDIANO

CONFUSÕES DO COTIDIANO

Marília L. Paixão

Você já parou para pensar em como as pessoas confundem pensamentos com sentimentos?

Pensa bem em como somos mal interpretados vez ou outra ou muitas vezes entre outras. Por exemplo, eu disse para certo alguém que este alguém era um falso modesto e este alguém interpretou este pensamento como se eu tivesse dito: “Eu não gosto de você.”

Quando é que o Eu não gosto de você quer dizer que alguém é um falso modesto ou que alguém ser um falso modesto quer dizer que ele não é amado? Pois é. Precisamos parar um pouco e aprender a fazer leituras. Eu mesma estou desejando colocar isto em prática. Falar menos e ler mais. Escrever mais e falar menos. Também não sou lá muito feliz em falar as coisas. Acabei dizendo que não estava nem ai para gênios e filósofos, mas na verdade eles estão para mim assim como estou para eles.

O que será que poderíamos fazer para diminuir as confusões do cotidiano? Pois do jeito que as coisas caminham ninguém terá uma noite tranqüila depois do final do dia. Imagina minha maré de azar neste mês de Abril. Deve ser que a amizade possui os aromas da pimenta malagueta e vez ou outra ela pula lá no olho da gente e de nada adiantará milhões de caretas.

As confusões acabam por atingir muitas pessoas. O planeta não sorri enquanto isso. Eu gostaria de sempre passar uma borracha em cima dos desacertos e soprar as cinzas. Fumaça para lá e anjinhos para cá! Como meu sapinho sempre me ama eu concluo que não sou nenhuma erva daninha. E como lá no espelho eu tenho visto minhas qualidades aumentando de tamanho eu termino dando um bananinha para os meus defeitos. Mas as cascas eu procurarei jogar na lata com mais presteza.

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 25/04/2009
Código do texto: T1559296
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