Da alma lusitana...
“…Povo que lavas no rio/Que talhas com teu machado/As tábuas do teu caixão!…”
Carrego comigo uma dose respeitável da alma lusitana refletida nesses versos de Pedro Homem de Melo, de quem aliás cheguei a ser aluno durante algum tempo afinal…
Daí as minhas periódicas e “detestáveis” introversões povoadas de visões e previsões cataclismicas, pessimismo galopando solto sobre negras nuvens na garupa de um dos cavaleiros do Apocalipse…
A minha companheirinha aprendeu ao longo dos anos a tirar isso de letra e me deixar pra lá até que, tal como na bonança, o sol recomece a brilhar por entre os resquícios da minha tormenta e o sorriso retorne acompanhado de bom humor… ou pelo menos razoável humor, ou pelo menos, permeável…
Aqui para nós, devo ser mesmo dose para elefante quando fico acuado a um canto, silencioso e ausente, na fossa…ah! A fossa! Se ao menos ela me emprestasse a genialidade de um poeta e compositor para aproveitá-la e produzir lindas peças para acalentar dores de corno…