A culpa é do Vasco

Torcedores do Confiança eu sei por que o Dragão do Bairro Industrial não subiu para série B ano passado e não despachou o Icasa pela Copa do Brasil. Vasco da Gama. Isso mesmo! O time carioca anda perseguindo o clube sergipano. Querem ver?

Ano passado o time comandado por Maurício Simões estava muito bem, obrigado. Eis que o Vasco entrou na zona do rebaixamento. E todo mundo ficou sonhando com o grande jogo: Confiança e Vasco. Vasco e Confiança. Enfim iríamos enfrentar um time de verdade!

Foi o quando o time proletário desandou. Os jogadores confundiram vamos subir dragão com: vamos beber dragão. O time mal fazia o quatro em campo, aliás, tomava de quatro, de cinco, de seis. O Vasco foi rebaixado e perdemos a chance de fazer duelo com o Bacalhau no Brasileiro.

Mas 2009 chegou! Contrataram o ex-técnico do maior rival (aliás, eu acho que só tem dois técnicos aqui em Sergipe, o do time e o do clube rival). Luiz Carlos Cruz fez subir os ânimos do bebedor, quer dizer: torcedor azulino.

Sergipano, o time indo muito bem obrigado. Copa do Brasil, não tão bem, mas tava passando. Pegou o Icasa. Time rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Cearense. Moral lá em baixo, a do Confiança, lá em cima. Mas quem o time de Aracaju iria enfrentar na próxima fase?

O Vasco da Gama. Time que não fez boa campanha no Carioca, ainda imitou o Sergipe ao colocar jogador irregular, perdendo os poucos pontos que tinha conquistado. Mas Vasco é Vasco! E as esperanças de o Baptistão passar ao vivo na Globo eram grande.

Jogo de volta, uma vitória, uma simples vitória, daria ao Confiança o direito de enfrentar o Vasco. O Icasa, mas perdido que cego em tiroteio viu as esperanças do verde de sua camisa ir pro brejo quando Bira fez o gol que classificava o Dragão.

Mas o tempo foi passando. A síndrome de enfrentar o Vasco do ano passado rondou o time. E mesmo com um homem a mais levou o gol de empate aos 38 minutos do segundo tempo. Aos 54 minutos, o time conseguiu levara a virada e ver o barco naufragar. O barco sergipano, por que o carioca continua inteiro.