Texto para um dia de tristeza e despedida.
Texto para um dia de tristeza e despedida. (rascunho)
Bem, nem sei porque começo meus textos assim. Só não muda começá-los nos momentos em que estou mais triste, sempre dessa forma. Hoje me pego novamente dessa maneira e a única mudança é meramente material, troquei o papel e a caneta pelo meu computador de colo. Não sei porque mas faço.
Lembro do meu primeiro caderno que separei para escrever poemas sem nenhuma métrica ou qualidade. Escondia com medo de ser encontrado e ter que dar explicações a quem o descobrisse. Na realidade, minha relação com o lápis, cadernos, sentimentos e idéias esteve muito relacionada ao ódio e a sentimentos que nem eu mesmo sei explicar. Doía, incomodava, sofria: escrevo sem pretensão.
Julguei que as idéias e as situações escritas fossem as responsáveis por todos os meus erros e sofrimentos. A cada crise existencial queimava ou destruía tudo. Nesses dias que seguem os títulos dos textos, procuro uma pessoa para secar meus olhos e colocar no colo para pedir perdão ou ser perdoado. Resta para esses fins de noite o papel e a caneta ou no lugar deles a máquina. Nunca há ninguém.
Hoje estou cansado e nem sou mais tão apreciador do fogo. É, mais uma vez irei brincar com meus dedos, talvez por algum incompreensivo desespero para cada um deleguei uma função: substituir um amigo, um anjo, super-herói e para ser vilão. Logo, sou muito só.
Vou tentar, só que nem sei se durmo. Quando os pensamentos aquaplanam na fronha o sono logo vem e isso consola. Como nas noites anteriores, semelhantes a essa, a vontade de escrever acaba. Existencial ou não, paro outra vez no meio do caminho. Era um sonho bobo de menino que um dia se encantou ao descobrir que nesse mundo era possível enganar olhos astutos com sacos de areia. É, infelizmente não sou desse mundo e aqui fico: não sou escritor.
Texto para um dia de tristeza e despedida. (rascunho)
Bem, nem sei porque começo meus textos assim. Só não muda começá-los nos momentos em que estou mais triste, sempre dessa forma. Hoje me pego novamente dessa maneira e a única mudança é meramente material, troquei o papel e a caneta pelo meu computador de colo. Não sei porque mas faço.
Lembro do meu primeiro caderno que separei para escrever poemas sem nenhuma métrica ou qualidade. Escondia com medo de ser encontrado e ter que dar explicações a quem o descobrisse. Na realidade, minha relação com o lápis, cadernos, sentimentos e idéias esteve muito relacionada ao ódio e a sentimentos que nem eu mesmo sei explicar. Doía, incomodava, sofria: escrevo sem pretensão.
Julguei que as idéias e as situações escritas fossem as responsáveis por todos os meus erros e sofrimentos. A cada crise existencial queimava ou destruía tudo. Nesses dias que seguem os títulos dos textos, procuro uma pessoa para secar meus olhos e colocar no colo para pedir perdão ou ser perdoado. Resta para esses fins de noite o papel e a caneta ou no lugar deles a máquina. Nunca há ninguém.
Hoje estou cansado e nem sou mais tão apreciador do fogo. É, mais uma vez irei brincar com meus dedos, talvez por algum incompreensivo desespero para cada um deleguei uma função: substituir um amigo, um anjo, super-herói e para ser vilão. Logo, sou muito só.
Vou tentar, só que nem sei se durmo. Quando os pensamentos aquaplanam na fronha o sono logo vem e isso consola. Como nas noites anteriores, semelhantes a essa, a vontade de escrever acaba. Existencial ou não, paro outra vez no meio do caminho. Era um sonho bobo de menino que um dia se encantou ao descobrir que nesse mundo era possível enganar olhos astutos com sacos de areia. É, infelizmente não sou desse mundo e aqui fico: não sou escritor.