Manual do sucesso num relacionamento
Pra você que quer um relacionamento instável e seguro: Esse texto é pra você!
Escrevo porque cansei de falsos moralistas avaliando o que seria um relacionamento verdadeiro. Daqueles que você gosta de uma pessoa e o sentimento é recíproco, impondo apenas a condição de fidelidade e confiança, porque o resto, cada casal se determina.
Para entender melhor, pense: Você tem namorado ou noivo? Você é casado? Você leva a sério alguém que te leva a sério? Se a resposta é sim, lembre por alguns segundos de como era sua vida antes de ter este relacionamento... Pensou?
Sim, a sua vida não gira em torna de um parceiro ou parceira porque você nasceu sozinho e o amor existe pra nos completar e não dominar. Baseado nisso, pense de novo no que você deixou de fazer quando assumiu um compromisso sério.
Talvez você não lembre de nada porque sua vida com esta pessoa está bem, e nada do que você pode ter deixado lhe faz falta, já que seu parceiro é a coisa mais importante que existe no momento. Se você lembrou de algo pequeno, ou relevante ao ponto de te fazer refletir, use esse momento e reflita de verdade o que eu quero transmitir...
Você que já ouviu alguém dizer que perdeu metade ou parte da vida num relacionamento só porque terminou deveria pensar duas vezes antes de dizer isso algum dia: Porque você não precisa deixar de fazer nada que gosta pra namorar ou casar. E mesmo que futuramente tudo termine tristemente, não quer dizer que sua vida foi infeliz, ou que você deixou de sorrir e viver bons momentos por ter sido sensato. Essa reflexão não diz respeito a quem vem adiando terminar porque é incapaz de seguir em frente, e sim pra quem foi feliz num relacionamento harmonioso e no final tudo acabou.
Muitas pessoas não namoram ou não costumam se relacionar afetivamente com outras pessoas porque tem medo. É um medo muitas vezes inconsciente de que não vai dar certo, baseado no baixo nível de relacionamentos, causando nessas mesmas pessoas um trauma que nem é delas.
Outros de modo nada alternativo, vão acumulando pessoas numa lista de “Foda rápida”, que é o que chamo de momentos passageiros: aonde você procura novos parceiros e quando acha um ligeiramente “importante”, continua com o mesmo pensamento, já que é muito imbecil e fracassado pra se firmar com alguém por medo de que perca metade da sua vida. Sim, de perder metade da vida acumulando “buracos” ou “salsichas” novas. Porque quem continua afirmando que perdeu metade da vida com alguém, só pode ta falando disso, já que é como falei: Não precisamos deixar de fazer nada que gostamos pra estar afetivamente relacionado com alguém.
Vamos pensar em que tipo de pessoa você é: Você é ciumento? Você é possessivo? Tem algum amigo que te influencie a mudar de opinião constantemente? Você costuma agir por impulso? Pense...
Essas perguntas esclarecerão sobre a palavra “poder”, que é o que exercemos sobre a outra pessoa num relacionamento quando admitimos que ela faça o que gosta sem criar problemas com isso. Se qualquer pergunta acima for sim, você terá que mudar, porque no começo o que era uma formiga como problema, no futuro vai se tornar um dinossauro. Não adianta contestar, porque ninguém gosta de ser podado, nascemos livres e nada do que a sociedade determina se torna válido pra alguém que não consegue ver a outra pessoa que está ao seu lado feliz. Não viaja tentando me contrariar, porque mesmo que a pessoa continue com este tipo de relacionamento, algum jeito vai buscar de sair disso seja mentindo, traindo, enganando... Só pra não perder a pessoa que gosta já que não consegue faze-la mudar.
Em certos casais o parceiro impõe que a namorada não deve sair sem que ele esteja junto ou com algum familiar. Isso mostra que essa pessoa não tem nenhum controle sob si mesmo. Pois o problema não é confiar no parceiro e sim em si mesmo. Já aviso que quem conhece ou vive um relacionamento assim, deve procurar ajuda com um psicólogo, porque isso é a certeza de que no futuro esse será o motivo de muitas brigas.
Tem outros casais em que parceiros provocam escândalos quando vem seu namorado conversando com outra pessoa. E se não são escândalos, são atitudes sutis de grosseria, ironia, indelicadeza... Coisa de gente neurótica e possessiva que não pode ver o namorado sorrindo sem ser pra namorada ou vice e versa. Indico um psicólogo pra quem tem problemas com isso ou pra quem quer ajudar algum amigo, já que é muito difícil lidar consigo mesmo quando não admitimos que temos problemas. Geralmente nesses casos quando o parceiro joga na cara da namorada que ela é possessiva, ela acaba o culpando de fazer de propósito pra provocar ciúme e no final chora porque seu cérebro não consegue mastigar a idéia de que um problema não está sob seu controle. O que é mais sério ainda.
Há casais com problemas distintos, onde o parceiro tem ciúme do amigo, da amiga, da irmã, da sobrinha, do cachorro da namorada, que seja... De algo que tenha de igual importância pra ela. Já que não agüenta deixar de ser o centro das atenções. É muito difícil lidar com gente assim, porque elas além de não admitir que não tem ciúme, agem descontroladas, fazem mil cagadas e põe a culpa nessas pessoas as quais ela acha importante. Tem gente que até admite ter ciúmes, mas o problema vai continuar existindo, pois identificar o problema é a 1°regra, a 2°é buscar resolve-la. Se alguém quiser ajuda, marca um psicólogo, não vai doer gastar dinheiro com algo que você não consegue resolver.
A influencia do amigo pode ser boa ou pode ser ruim, se for ruim ele pode estar inconscientemente domado pelas suas idéias erradas, ou propositalmente fará isso pra não te ajudar. Obviamente que a segunda opção não é descrita como amizade, já que um amigo não deveria criar problemas pro outro, mas entende-se de que da mesma forma que um namorado sente ciúme, ou é possessivo, o amigo também pode ser. E dependendo de que sentimentos reais estão em jogo, o possível amigo pode-te “ferrar” mentindo, enganando, traindo sua confiança porque não quer perder. Sim, existem pessoas deste gênero, alias, existem pessoas piores. É muito importante ser inteligente nessas horas, porque o sentimentalismo só vai atrapalhar na hora de desmascarar um infiel desse tipo. Eu até indicaria um psicólogo, mas na verdade indico um padre ou pastor, porque em maioria todos esses delinqüentes tem consciência que estão fazendo errado, restando apenas à ajuda divina.
Depois de refletirmos sobre que tipo de pessoa você é. Vamos analisar um perfil que diga “não” a todas as perguntas: sem ciúme, sim possessão, sem influencias inapropriadas, sem impulsos errôneos. Chegamos a um patamar de longevidade num relacionamento. Simularemos perguntas e respostas para entender o ponto aonde um relacionamento existe liberdade e confiança. Isto só serve para pessoas abertas, que tem diálogo com seus parceiros e vêem a vida do jeito moderno. Esse negócio de proibir as mulheres de trabalhar, os homens de terem amizades com mulher estão por fora. Se você gosta de alguém não tem porque a trair, isso se o casal não for mais moderno que o normal e não se importar que fetiches propaguem o relacionamento. Só que daí é outra questão, não interferindo na vida de ninguém, isso não me afeta nenhum pouco e também não discordo. Mas vejamos as perguntas:
Qual o problema do namorado sair pra jogar sinuca num bar? Nenhum, eu sei que lá no bar só tem pinguço e os amigos que estarão lá eu conheço.
Qual o problema da namorada convocar mil mulheres pra um chopp num recinto mais elaborado? Nenhum, eu sei que se a minha namorada fizesse alguma besteira, eu seria o primeiro a saber, pois nunca vi mulher que não faça uma fofoca. Alem do mais, mulher se arruma pra outras mulheres, porque homem mesmo não repara na roupa que mulher veste.
Qual o problema do esposo ser gogo boy numa discoteca? Nenhum, porque sei que lá em casa, quem domina o gostosão, sou eu. Alias, pode pegar, ele é gostoso mesmo!
Qual o problema da esposa freqüentar uma boate? Sei que ela gosta de dançar e todos com quem ela está, eu conheço. Se vier alguém se meter como engraçadinho, ela não precisará de mim pra cortar (de modo figurativo) ninguém, porque isso ela sabe fazer!
Qual o problema do esposo usar sunga na praia? Nenhum, ele quem vai usar e se alguém olhar não vou morrer, porque eu sei que se ele corresponder ao olhar da mulher sem eu ver, é comigo que ele quer ficar e que gosta. Paquera vai existir sempre, seria hipocrisia minha dizer que não quero que me achem bonita também.
Qual o problema da esposa ir ao cinema com amigos sendo que um deles é gay e vai ficar agarrado nela? Nenhum, a sexualidade do cara é a mesma que a minha, o que muda é a opção sexual escolhida, mas só não quero que pegue nela, porque daí já é falta de respeito.
Avaliemos o seguinte, devemos ter amigos sempre, sair com eles e nos divertir, o amor nos completa e não nos domina, afirmo! Se todos os amigos são conhecidos, se novos amigos aparecem e são conhecidos pelo casal. E não existem mentiras ou problemas na questão de confiança. Você vive num relacionamento que pode durar muito mais.
O senso comum avalia pessoas e distribui etiquetas de personalidade no seu decote, na sua saia, no seu olhar. Determinam ações sem conteúdo, fazem fotos caracterizarem felicidade ou tristeza. Indicam o caráter baseado nos lugares que você freqüenta e adverte. Enfim, todos nós fazemos parte deste senso porque somos avaliados e avaliamos o que podemos ver e julgar, rotulando muito mais do que existe, alfinetando campos desconhecidos da imaginação. E não é errado ser assim, porque eu tenho a consciência que eu julgo valores, então é direito de todos expressarem suas opiniões em palavras, ou em atitudes.
Eu não me importo com o que digam, não preciso provar a ninguém o que sou e o que deixo de ser. Faço novos amigos e quero respeito acima de tudo para amizades que se iniciarem. Até porque só os amigos me têm por inteiro, com pacote completo, brincadeiras, surtos, choros, alegrias e tristezas. Mas a única pessoa enfim, que terá meu amor e um pouco mais, além disso, é meu parceiro. Não sejam egoístas, porque eu odeio gente hipócrita.
Ai, você sai sem seu namorado?
- Já mandaram você se fuder hoje?