Revolução à Francesa
Paris, 14/07/1789, começa a revolução francesa com a queda da Bastilha, grande parte da corte perdeu a cabeça e as benesses do poder. O Rei Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta ainda respirariam até 1793 quando foram guilhotinados. A raia miúda que cercava a corte ainda teve a cabeça por mais 3 anos. A partir de 1792, o povo ficou mais exigente e cabeças eram oferecidas aos montes, e propriedades confiscadas para saciar o devaneio popular. Guilhotinas eram fabricadas em série, Guillotin ficaria rico se fosse hoje. Verdugos não ficavam desempregados. Havia espetáculo em praça pública todo dia, como em nossos carnavais, onde o povo aprecia a farra. Ficou conhecido como a fase do horror, um horror credo. Mas foi restaurada a Republica e a vontade popular. Traidores pagariam com a cabeça. Hoje em dia, em eleições brasileirais, traições são toleradas, muitas vezes incentivadas e infidelidades são escancaradas. Vistas grossas são praticadas, mas é dado aviso aos infiéis que poderão perder seus cargos, que em tempos capitalistas seria comparável às cabeças de 1792. Vivemos num regime democrático e ninguém mais é guilhotinado. Canetas e não mais cabeças são jogadas ao lixo. Cargos comissionados e funções gratificadas são confiscados. É o clamor popular que exige quando há troca de mando político, porque é assim...