NINFETAS SUBURBANAS

Pra começo de assunto é bom deixar claro que não tenho nada contra as mulheres. Muito pelo contrário. Sempre procuro respeitá-las, admirá-las na medida do possível. Apesar do título com tendência bairrista, esclareço que o tema ora abordado, não se restringe às jovens residentes apenas na periferia ou subúrbio, mas sim a todas aquelas de todas as regiões de qualquer cidade. Gostaria que, principalmente as pessoas, cuja carapuça vestir, não me acuse de machista ou algo parecido. Não me considero nada disto, apenas faço um simples comentário aleatório e sem nenhuma inteção de menosprezar o universo feminino, pelo o contrário.

Há uma atitude, ou melhor, um gesto que algumas mulheres, principalmente jovens usam, que jamais consigo entender. E coitado do homem que quiser entender as mulheres na sua essência. Estou me referindo ao gesto involuntário, para não dizer, quase automático que alguma jovem faz quando usa uma blusa ou camiseta curta, esticando-a, puxando-a para ocultar o umbigo, quando se aproxima de alguém do sexo oposto. O que ela quer demonstrar com isso? Vergonha? Pudor? Ora, se os tivesse seria bem mais prático que não se vestisse dessa maneira, saindo por aí. Ajoelhou tem que rezar. Pois, vestindo assim, qualquer pessoa olha mesmo. Principalmente os marmanjos. As pessoas do mesmo sexo, nem tanto. Só mesmo se for para fazer algum comentário, alguma crítica depreciativa.

Agora, com raríssimas exceções, há mulher dotada de seios provocantes e sensuais, a qual, dependendo como estiver vestida, ao entrar em qualquer condução, o homem que estiver próximo, preferencialmente de pé e ela sentada, sem dúvida, terá um panorama à disposição que atiçará a libido masculina. Numa situação assim, a jovem em questão não terá como se disfarçar. Então o rapaz com o olhar audacioso, se for mais petulante do que o normal, poderá até usar o celular e registrar tal cena para o seu deleite posterior, divulgando-a através da internet, por que não?

Parodiando o egrégio Vinícius de Moraes, finalmente quero registrar: as mulheres que me desculpem, mas o modo como se vestem é sempre fundamental e analisado! E digo mais, não só pela ala masculina, mas também pelas outras mulheres, diga-se de passagem.

João Bosco de Andrade Araújo