FIM DE TARDE E COMEÇO DE NOITE NA MINHA REGIÃO
Estou aqui na minha casa escutando um misto de sons. Neste final de tarde, aqui que é uma região de turismo rápido, ou seja, como é perto de Curitiba, 60 km, o pessoal desce da capital, procurando um pouco de contato com a natureza, e vai vendo belas paisagens na descida da serra do mar, onde há diversos mirantes.
Este caminho antigo de tropeiros, e que é mantido até hoje, na maior parte, ainda de paralelepípedos, vem desde a época que era o único caminho para quem vinha do litoral do Paraná, e do sul do Brasil, para subir para o primeiro planalto, serpenteando a Serra do Mar.
Eu gosto demais daqui, pois é um misto de tudo. É uma região bastante democrática socialmente, pois ao longo do trajeto, tem diversos quiosques ofertando diversas churrasqueiras para quem quiser passar o dia, em lugares aprazíveis, nas margens dos rios que descem da serra com as suas águas geladas e cachoeiras e por ser de região de mata atlantica altamente controlada pelos orgão ambientais.
E seguindo mais em frente as pessoas poderão almoçar nos diversos restaurantes, também ao longo da estrada, ou já na cidade, com sofisticação para todos os gostos, onde as opções gastronômicas são diversas, mas sempre com vista para o rio que corta a cidade, senão não tem graça. O rio é chamado nhundiaquara, que é o rio final para onde conjuminam todas as águas que vem da serra, e que, a partir dele, seguem em direção ao mar que não fica longe.
No pedaço que eu fico é um ‘fervo’ durante os finais de semana, mas só durante o dia, pois o pessoal sobe até uma altura da serra, onde a partir daí, descem nas bóias que são alugadas pelos donos de pousadas ou outros comerciantes, com capacetes apropriados e coletes salva vidas. A descida demora umas três horas, pois o rio tem trechos de corredeiras e outros de águas mais calmas, com grau pequeno de risco, pois o rio é raso, no máximo um metro de fundura, predominando, porém, mais os trechos de corredeiras, que o pessoal é mais a fim.
O ‘fervo’ nos bares e restaurantes vai até às dezoito horas, cronometrados, se não chover antes, o que não é tão raro, período em que nós normalmente não saímos e a partir daí o pessoal sobe de volta para a cidade e, ficamos, eu e minha esposa, e demais moradores, só com o barulho do rio, que passa nos fundos da casa, quando aí eu vou tomar um banho de água gelada.i.
O barulho dos finais de semana me lembra aquelas prainhas que eu sempre gostei, como as escondidas em Angra dos Reis, ou como a praia de Laranjeiras, dos bons tempos, mas ainda considero estupenda, embora muito mais sofisticada, perto de Camboriú, ao lado de Itajaí onde nasci, ou nas praias do Rio Grande do norte, para quem encara ir conhecer o Cabo de São Roque, ou de Jipão, indo de um estado ao outro pela praias, lá naquele nosso enorme norte ou nordeste, ou seguindo o rio Amazonas até escolher uma prainha para passar algumas horas e imaginando que aquela mata, que ali beira, tem uns cinco mil km, para destimular quem queira dar uma caminhada.
Nunca gostei das praias muito grandes, com muito movimento, ‘industrializadas’, sempre gostei mais daquelas mais isoladas, que poucos conheciam, onde tinham mais cara de uma boa comida, feita em fogão à lenha e boas conversas em volta das mesas.
Às dezoito horas, quando comecei a escrever esta crônica, ainda tinha alguns sons nos arredores, mas agora só há o barulho do rio, dos grilos e os sons da noite.
Daqui a pouco, vou dar uma volta lá fora e ver como está o céu.
“Conservai puro o foco dos vossos pensamentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes.” Abdruschin em “Na Luz da Verdade” www.graal.org.br
Estou aqui na minha casa escutando um misto de sons. Neste final de tarde, aqui que é uma região de turismo rápido, ou seja, como é perto de Curitiba, 60 km, o pessoal desce da capital, procurando um pouco de contato com a natureza, e vai vendo belas paisagens na descida da serra do mar, onde há diversos mirantes.
Este caminho antigo de tropeiros, e que é mantido até hoje, na maior parte, ainda de paralelepípedos, vem desde a época que era o único caminho para quem vinha do litoral do Paraná, e do sul do Brasil, para subir para o primeiro planalto, serpenteando a Serra do Mar.
Eu gosto demais daqui, pois é um misto de tudo. É uma região bastante democrática socialmente, pois ao longo do trajeto, tem diversos quiosques ofertando diversas churrasqueiras para quem quiser passar o dia, em lugares aprazíveis, nas margens dos rios que descem da serra com as suas águas geladas e cachoeiras e por ser de região de mata atlantica altamente controlada pelos orgão ambientais.
E seguindo mais em frente as pessoas poderão almoçar nos diversos restaurantes, também ao longo da estrada, ou já na cidade, com sofisticação para todos os gostos, onde as opções gastronômicas são diversas, mas sempre com vista para o rio que corta a cidade, senão não tem graça. O rio é chamado nhundiaquara, que é o rio final para onde conjuminam todas as águas que vem da serra, e que, a partir dele, seguem em direção ao mar que não fica longe.
No pedaço que eu fico é um ‘fervo’ durante os finais de semana, mas só durante o dia, pois o pessoal sobe até uma altura da serra, onde a partir daí, descem nas bóias que são alugadas pelos donos de pousadas ou outros comerciantes, com capacetes apropriados e coletes salva vidas. A descida demora umas três horas, pois o rio tem trechos de corredeiras e outros de águas mais calmas, com grau pequeno de risco, pois o rio é raso, no máximo um metro de fundura, predominando, porém, mais os trechos de corredeiras, que o pessoal é mais a fim.
O ‘fervo’ nos bares e restaurantes vai até às dezoito horas, cronometrados, se não chover antes, o que não é tão raro, período em que nós normalmente não saímos e a partir daí o pessoal sobe de volta para a cidade e, ficamos, eu e minha esposa, e demais moradores, só com o barulho do rio, que passa nos fundos da casa, quando aí eu vou tomar um banho de água gelada.i.
O barulho dos finais de semana me lembra aquelas prainhas que eu sempre gostei, como as escondidas em Angra dos Reis, ou como a praia de Laranjeiras, dos bons tempos, mas ainda considero estupenda, embora muito mais sofisticada, perto de Camboriú, ao lado de Itajaí onde nasci, ou nas praias do Rio Grande do norte, para quem encara ir conhecer o Cabo de São Roque, ou de Jipão, indo de um estado ao outro pela praias, lá naquele nosso enorme norte ou nordeste, ou seguindo o rio Amazonas até escolher uma prainha para passar algumas horas e imaginando que aquela mata, que ali beira, tem uns cinco mil km, para destimular quem queira dar uma caminhada.
Nunca gostei das praias muito grandes, com muito movimento, ‘industrializadas’, sempre gostei mais daquelas mais isoladas, que poucos conheciam, onde tinham mais cara de uma boa comida, feita em fogão à lenha e boas conversas em volta das mesas.
Às dezoito horas, quando comecei a escrever esta crônica, ainda tinha alguns sons nos arredores, mas agora só há o barulho do rio, dos grilos e os sons da noite.
Daqui a pouco, vou dar uma volta lá fora e ver como está o céu.
“Conservai puro o foco dos vossos pensamentos, com isso estabelecereis a paz e sereis felizes.” Abdruschin em “Na Luz da Verdade” www.graal.org.br